FOLÍCULO PILOSO

FOLÍCULO PILOSO

sábado, 31 de agosto de 2013

MICROPIGMENTAÇÃO CAPILAR - LY MARQUES - 21-81870691


  Este procedimento antes de mais nada, é diferente da tatuagem convencional, já que não é feito para durar por um longo período. São necessários retoques periódicos a cada 3 ou 4 anos. Assim como na tatuagem é usada uma agulha que perfura a pele e injeta os pigmentos, o grau de profundidade dessa perfuração depende do local da aplicação. Em se tratando de Micropigmentação Capilar a agulha deverá perfurar a camada mais interna da epiderme.
  A tinta para a maquiagem definitiva é não iônica (não possui cargas influentes no meio em que está presente) e em sua composição inclui além de outros, a glicerina vegetal, a mesma absorve a água e age como hidratante.







quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CIGARRO REALMENTE CAUSA QUEDA DE CABELO


cigarro e calvícieNão é nenhuma novidade que o cigarro é um inimigo do nosso organismo.  Por mais que as antigas propagandas de cigarro estimulassem os usuários com anúncios de sofisticação e saúde, hoje em dia o cigarro já não é mais considerado tão elegante como no século passado, assim como as campanhas eram extremamente mentirosas.
Hoje com meu trabalho enxergo claramente o estrago que o cigarro causa na pele e nos cabelos. Os típicos tabagistas normalmente tem envelhecimento precoce, maior facilidade de lesões provocadas pelo sol (incluindo o câncer de pele), flacidez e problemas com a circulação sanguínea.
Uma destruição desnecessária, já que temos que nos preocupar com tantas situações que causam problemas na pele, como poluição, radiação, o uso de maquiagens, entre outros.

Cigarro Acelera a Calvície

cigarro prejudica cabelos e peleJá os cabelos me fazem refletir quanto a outras situações. Normalmente os cabelos dos fumantes tem um aspecto de sujo, são sem brilho, cheiram nicotina, necessitam de uma higiene mais severa, não suportam o uso de tinturas e outros produtos químicos, quebram com  facilidade.
Os fumantes tem mais tendência a ter dermatite seborréica que também atrapalha na qualidade do cabelo.
Pesquisa feita por um cientista asiático em 2007 provou que pessoas com predisposição à queda de cabelo por vários motivos, tem este processo mais acelerado quando fumam mais de 20 cigarros por dia, ficando careca mais rápido do que outro que não fuma.
Isso foi comparado por 740 homens entre 40 e 90 anos de idade, e a conclusão foi que a quantidade de cigarros que se fuma (a partir de 20 cigarros/dia), o tempo, pode provocar destruição dos fios e a calvície precoce.
Resumindo, a conclusão da pesquisa não vai contra aquilo que sempre escutamos sobre o ato de fumar. Não fumar além de defender a saúde ajuda a ter qualidade de vida, da pele e também dos cabelos.

Fonte: Centro de Medicina Capilar

sábado, 24 de agosto de 2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

PIADA DO DIA PARA REFRESCAR AS MENTES!!!! KKKKKK


QUEDA DE CABELO E OS BENEFÍCIOS DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA





Queda de cabelo? O Laser de Baixa Potência (LBP) não permite que as células das raízes dos cabelos entrem na fase de queda capilar, protegendo o paciente da perda de cabelos e aumentando o seu volume, acelerando a recuperação nas raízes que perderam seus fios recentemente.
 Fonte: Medical Hair Group

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Calvície feminina está associada à falta de hormônios

Calvície feminina está associada à falta de hormônios

QUEDA DE CABELO E O ESTRESSE!!!!!!

A real influência do estresse na excessiva queda de cabelo

Muito comum na lista de problemas que favorecem o surgimento da calvície, o estresse é, em síntese, uma reação (física e/ou mental) do organismo a um esforço extremo ou a algum acontecimento de grande importância.
Dentre as suas causas mais comuns, estão a elevada tensão emocional em decorrência de expressivos desafios no trabalho, dificuldades financeiras, graves desentendimentos afetivos ou familiares, casos de falecimento de pessoa muito próxima, etc.
O nosso corpo tem uma enorme capacidade de se adaptar ao estresse, mas, ainda assim, há um limite. A compensação que ele é obrigado a fazer para dar conta dos agentes estressores ao longo de toda a vida pode desencadear problemas físicos e distúrbios psíquicos – durante e depois da exposição ao agressor. E, assim como outras doenças do couro cabeludo e da pele em geral, a perda excessiva dos cabelos é um exemplo disso, sendo influenciada pelas altas taxas do hormônio cortisol no organismo, ao longo de um estresse contínuo.
Desta forma, uma vez que o hormônio do estresse pode contribuir na queda dos fios, é muito importante a realização de alguma atividade física regular para ajudar na sua prevenção. Além de diminuir as taxas de cortisol, os exercícios físicos também aumentam a liberação de endorfinas, chamadas de “hormônios do prazer”. Sem contar que a movimentação do corpo facilita a circulação sanguínea e, consequentemente, a melhor nutrição e a absorção dos elementos ativos pelos fios.

Fonte:  Tricosalus

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CALVICIE FEMININA - TRANSPLANTE

 

TRANSPLANTE CAPILAR FEMININO X ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA - QUANDO REALIZAR?

Alopécia é a queda de cabelo que resulta do enfraquecimento capilar.
A vulgar calvície ou alopécia androgenética, está relacionada com as hormonas (androgénio) e tem origem genética. Nos homens, este tipo de alopécia é caracterizada por uma linha de perda de cabelo no topo da cabeça, conhecida como alopécia de padrão masculi...no. Um tipo semelhante de queda de cabelo ocorre nas mulheres. A alopécia de padrão feminino resulta no enfraquecimento do cabelo no topo da cabeça mas é geralmente menos severa do que nos homens. Norwood classificou a alopécia androgenética masculina em vários graus, que poderão ser classificados pelo seu médico tricologista:

É a mesma causa da Alopécia em homens. Mulheres que tem alopécia androgenética serão candidatas adequadas a cirurgia de microimplante folicular (como os homens) quando tiverem área doadora (região da nuca) suficientes. Esta área, genéticamente privilegiada, não apresenta receptores para o hormônio Dihidrotestosterona (DHT), sendo assim, os cabelos transplantados para as áreas cálvas (área interparietal - de topo da cabeça) permanecem lá pelo resto da vida. Porém o tratamento clínico não deve ser descontinuado e nem o médico abandonado, pois os cabelos que restaram (não transplantados) deverão ser tratados para não cair.


Equipe CMC - Curitiba e Florianópolis
Dr. Gustavo Sartorato - Tricologia Médica Clínica e Cirúrgica
CRM/SC 12506 e CRM 25166/PR

sábado, 17 de agosto de 2013

TERAPIA CAPILAR - CARBOXTERAPIA

Benefícios da Carboxterapia na Terapia Capilar 

A técnica de Carboxiterapia nasceu na França por volta dos anos 30 onde era utilizada em pacientes com Arteriopatia Periférica. A mais ou menos 15 anos começou a ser usado em estética na Itália.


Carboxiterapia é um termo recente, Consistem na administração do anidro carbônico (também denominado gás carbônico ou CO2) No Brasil este gás possui cerca de 99,9% de pureza.


A Técnica é aplicada no couro cabeludo promovendo crescimento dos fios, pois com as injeções de CO2 aumenta o fluxo sanguíneo melhorando a fisiologia local.


Pode ser aplicado no couro cabeludo uma vez por semana, o resultado por si só em calvícies, alopecias não cicatriciais e queda já é satisfatório, utilizando em conjunto com outras técnicas como a Laserterapia, loções adequadas e argilas podemos potencializar muito mais seu resultado.


Após a terceira seção já é possível notar algum resultado: cabelos mais hidratados pelo aumento de nutrientes que chegam ao folículo, diminuição de inflamação no couro cabeludo e alguns casos já é possível notar nas primeiras sessões crescimento de fios.


É uma técnica um pouco dolorida, porém muito eficaz.

A Carboxiterapia melhora a microcirculação no tecido tratado, por dois mecanismos propostos: vasodilatação e indução de angiogênese (formação de vasos sanguíneos).


Seus riscos são mínimos se a técnica é adequadamente realizada por um profissional especializado.


É contra indicado em gravidez; Lesão cutânea no local; Tratamento para o câncer ou AIDS; Doença cardíaca ou pulmonar; Hipertensão arterial descontrolada.






CALVÍCIE FEMININA



A alopecia androgenética feminina é também conhecida como calvície feminina ou padrão feminino de perda de cabelo. Essa condição é muito comum e atinge 50% das mulheres até os 50 anos de idade. Por ser esse dado desconhecido na sociedade, muitas mulheres com quadros avançados nem se dão conta de que apresentam uma condição que melhora com tratamento adequado.

   A calvície apresenta comportamento clínico diferente nas mulheres e nos homens. No caso dos homens, a fisiopatogenia dessa condição é bem estabelecida. Um dos principais genes de risco já foi identificado, e a resposta ao tratamento correto é previsível. No caso das mulheres, não se sabe com segurança o que ocorre. Acredita-se que haja vários genes envolvidos nesse processo, mas ainda não foram identificados. Não se sabe o papel exato das alterações hormonais, mas, na maioria dos casos, o teor dos hormônios sexuais e dos androgênios no sangue é normal. A resposta ao tratamento em mulheres, também é variável, diferentemente do que ocorre com os homens. 

   Clinicamente, a mulher pode ou não apresentar queda excessiva de cabelos no início do quadro. A queda excessiva se segue a um período de afinamento progressivo dos fios da parte superior do couro cabeludo, o que vai deixando o couro cabeludo descoberto, exposto. O padrão clínico é diferente do dos homens e segue os padrões demonstrados na figura acima. Pode haver aumento de sensibilidade ou mesmo dor no couro cabeludo.

   Em alguns casos, a pessoa acometida pela calvície pode ser a primeira a notar que o couro cabeludo fica mais exposto, especialmente quando se molha. É muito comum as pessoas mais próximas e os cabeleireiros comentarem que a pessoa está com "pouco cabelo", o que pode gerar um quadro de angústia e comprometimento da qualidade de vida e da autoestima.

   Quanto mais cedo o diagnóstico for feito e o tratamento correto for instituído, melhor será a resposta clínica. No entanto, se a paciente não recebe orientação adequada à sua condição tão logo que a doença se manifeste, essa situação pode se prolongar por muitos anos. Com o tempo, a tendência é que as pacientes fiquem conformadas com o fato de não voltarem a ter cabelo naquela área e mudam o estilo de se pentear, para tentar encobrir o couro cabeludo visível na parte da frente, cortam o cabelo mais curto e usam produtos finalizadores que aumentem o volume. 

   Se você é mulher e se identifica com essa situação, procure imediatamente seu dermatologista. A orientação e o tratamento adequados trazem significativa melhora clínica, devolvendo-lhe a confiança e a segurança de que necessita.


Fonte: Dra. Fernanda Torres

CALVÍCIE MASCULINA



A calvície masculina atinge cerca de 70% dos homens até os 50 anos de idade, o que corresponde a, aproximadamente, 2 bilhões de indivíduos no mundo. Nas faixas etárias mais altas, essa prevalência é ainda maior. Acredita-se que essa condição seja causada por vários gens, mas até hoje o mais conhecido deles é um gene herdado da mãe. Também existem estudos que demonstram que filhos de pais calvos têm mais possibilidade de apresentar calvície.

   Os cabelos estão estreitamente ligados à imagem de força, juventude e virilidade. A falta de cabelos sugere também envelhecimento. Por isso, para muitos afetados pela queda, há comprometimento significativo da qualidade de vida e da autoestima. Os homens, muitas vezes, ao tentar resolver sozinhos seus problemas, experimentam por conta própria alguns tratamentos. Por não obterem resultado satisfatório, desistem de se tratar, resolvem ignorar a situação, aceitá-la como processo natural, e não procurar ajuda de dermatologista.

   Há também aqueles que iniciam o tratamento, mas o abandonam, talvez porque tenham sido mal orientados, ou porque não estejam obtendo o resultado que esperavam.

   Fisiopatogenia

   No couro cabeludo, existem duas áreas diferentes no que diz respeito à resposta dos folículos pilosos aos hormônios androgênios (hormônios masculinos, derivados da testosterona). A área frontal e superior do couro cabeludo (frontoparietal) é androgênio-dependente, e a parte posterior (occipital) é androgênio-independente.

   A base dos folículos pilosos apresenta uma porção conhecida como papila, que é o local responsável pela produção do pelo. As células papilares apresentam receptores para androgênios e atividade da enzima 5--redutase tipo II. Essa enzima também é encontrada na próstata e no epidídimo.

   Essa região entra em contato com a testosterona que circula na corrente sanguínea, e, pela ação da enzima 5--redutase tipo II, a testosterona é convertida em seu metabólito ativo, a diidrotestostrona (DHT), que é a grande vilã da calvície. Ao se ligar aos receptores de androgênios localizados nas células papilares, há produção de transforming growth factor beta (TGF-beta), substância química que induz a queda do cabelo. Dessa maneira, há encurtamento da fase de crescimento do folículo (fase anágena), com queda precoce dos fios.

   A isso, segue-se outro erro. O próximo fio a ser produzido nasce menor e mais fino que o anterior e, de novo, cai precocemente, e nasce um menor e mais fino. Assim, consecutivamente, vai ocorrendo miniaturização dos folículos e afinamento progressivo dos fios. Esse processo piora com o tempo, se o indivíduo não se tratar adequadamente. No estágio final, o fio não nasce mais. Dessa maneira, com o tempo, as entradas frontais avançam posteriormente, até encontrarem a rarefação do vértex do couro cabeludo.

   Se você é homem e tem calvície, especialmente se estiver no início do quadro, saiba que existe tratamento para seu problema. Procure seu dermatologista.  Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor será o resultado final.



Fonte: Dra. Fernanda Torres


VIDEODERMATOSCÓPIO



. A dermatoscopia é hoje um exame fundamental para as análises capilares. É um exame não-invasivo que possibilita a análise das camadas internas da pele e das estruturas componentes das lesões cutâneas, indo muito além do alcance da visão.

FOLICULITE

Foliculite
A foliculite é a infecção dos folículos pilosos causada por bactérias do tipo estafilococos que atinge crianças e adultos. É um dos problemas dermatológicos mais comuns e pode ocorrer em qualquer local onde existam pelos. Nos homens, costuma ser mais frequente na região da barba, enquanto as mulheres apresentam maior afetação na virilha. A infecção pode surgir espontaneamente ou ser agravada pela fricção das roupas, suor e raspagem ou depilação dos pelos.

Muitas vezes o pelo encravado pode ser confundido com a foliculite, mas, nesses casos, não há infecção. Ele se forma quando o pelo ao nascer não consegue ultrapassar a superfície da pele, ou quando ele sai e volta a entrar nela. Já a foliculite caracteriza-se pela formação de uma vermelhidão ao redor do pelo com a formação de pequenas pústulas ("bolhinhas de pus"). Quando mais profunda, apresenta lesões elevadas e avermelhadas que podem causar dor e coceira.

O tratamento da foliculite pode ser tópico, feito com a aplicação de cremes a base de antibióticos, ou sistêmico, através da ingestão de antibióticos. Em alguns casos pode ser necessário drenar a lesão cirurgicamente.

Algumas dicas simples podem evitar o surgimento ou o agravamento da foliculite. São elas:
*Higienizar bem o local - o dermatologista pode indicar um produto mais adequado;
*evitar o uso de roupas muito apertadas, principalmente por tempo prolongado;
*fazer esfoliações em casa, tendo cuidado para não ferir a pele - é indicado esperar dois dias após a depilação ou um dia após a raspagem dos pelos para esfoliar o local;
*não usar hidratantes ou produtos espessos na área afetada ou após a depilação ou uso de lâminas;
*fazer peelings com um dermatologista e
* não espremer as bolhinhas.

O uso do laser para retirada dos pelos é uma ótima alternativa à depilação ou uso de lâminas e traz muitos benefícios para quem sofre com a foliculite.

Fonte: Prof. Azulay

"ENTENDENDO A NOVA TECNOLOGIA TIOGLICOLATO DE AMINO METILPROPANOL".

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

ACADEMIA DE TRICOLOGIA VISITA CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA



Ops.. A foto da notícia "Academia de Tricologia visita curso de Estética e Cosmética" não carregou.


Professoras do curso de Estética e Cosmética da ULBRA Canoas receberam nesta quarta-feira, 14.08, a visita do presidente da Academia Brasileira de Tricologia, Ademir Leite Júnior. De acordo com a coordenadora de Ensino do campus Canoas, Lucimar Filot Brum, a intenção do encontro é fazer contato para viabilizar uma parceria com a entidade para a realização de cursos aos profissionais da área. “A Academia tem um know how, ... continue lendo.

Você conhece o método Visagismo ?

O visagismo (palavra derivada do termo francês visage, que significa rosto) é a arte de criar uma imagem pessoal, utilizando o estudo das proporções e formas do rosto humano. O método foi criado a partir da associação de ... continue lendo.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

DIFERENÇA ENTRE SHEDDING E TAQUIFILAXIA


O Shedding é uma queda de cabelo que ocorre quando começamos algum tratamento contra a Alopecia Androgenética (Calvície). Em geral, o tempo de duração de um shedding são de 2 meses, após esse tempo os cabelos voltam a crescer de novo.

É bem simples mesmo! Portanto, se alguém aqui começar um tratamento não se assuste com o shedding! É obviamente no minimo estranho mas é normal. Muitas vezes o shedding pode ser também um sinal de que o tratamento esta fazendo efeito.

Rápida redução do efeito de uma droga por consequência do uso continuo.
(efeito decrescente de um medicamento)

DOENÇAS DO CABELOS E DO COURO CABELUDO - Por Nelson Antonio Pereira Locatelli





O cabelo (do latim capĭllus) é cada um dos pelos que crescem no couro cabeludo (parte superior da cabeça do corpo humano) há em média 3 milhões e meio de fios capilares em uma pessoa adulta, cresce em média 1 cm por mês. Diferenciam-se dos pêlos comuns pela sua elevadíssima concentração por área de pele e pelo desenvolvimento em comprimento. Acima de tudo, o fio de cabelo é um pelo. Possui a mesma estrutura de todos os pelos do corpo humano, porém tem suas particularidades. Vejamos à seguir algumas anomalias da haste e do couro cabeludo.

ANOMALIAS DA HASTE

Tricorrehexis Nodosa- Todo o comprimento da haste do cabelo (sobretudo na proximidade das pontas), encontramos a presença de verdadeiros nódulos, oriundos de uma alteração tanto longitudinal como transversal da secção curtical.

Dermatoses foliculares e hiperticoses - São alterações morfológicas e/ou estruturais dos pêlos, hereditárias ou não, congênitas ou adquiridas, e de solução terapêutica muitas vezes difícil.

Síndrome de Menkes- Doença do pêlo enroscado ou doença do pêlo duro. É distúrbio hereditário recessivo ligado ao cromossomo X, que resulta na absorção reduzida de cobre pelos intestinos. O sintoma está relacionado com níveis deficientes de cobre disponível, incluindo deterioração mental progressiva, cabelos frágeis, retorcidos ou enroscados, assim como alterações esqueléticas. A morte geralmente ocorre no decorrer dos primeiros anos de vida.

Moniletrix - Cabelos em conta de rosáreo. É afecção rara, hereditária, que surge na infância, caracterizada por dilatações e estreitamentos alternados nos cabelos e pêlos, que são curtos pelas fraturas que ocorrem. Os cabelos apresentam variação regular na espessura, adquirindo a aparência de nodosidades; afetam particularmente o dorso do couro cabeludo, embora o couro cabeludo inteiro e até mesmo os pêlos corporais possam ser afetados. Há uma alopecia parcial com ceratose pilar e tem sido encontrada na síndrome de Menkes e na argininossuccinilacidúria. Pode ser reconhecida pelo exame do pêlo com lupa e não há tratamento efetivo.

Tricorexe Nodosa - Desgaste do cabelo. É uma resposta do cabelo a um traumatismo. Os pêlos apresentam nódulos por haver uma dissecção longitudinal das fibras, o que ocasiona quebras. Vários fatores são incriminados para sua formação: sol, pente, escova, xampus, banhos de mar, etc. Há uma forma acompanhada de um transtorno metabólico como acidúria argininossuccínica, síndrome de Menkes e tricotiodistrofia.

Tricorrexe Invaginata – Cabelos em bambu. Trata-se de genodermatose muito rara, na qual em uma determinada região da haste, esta se alarga e a parte mais distal se invagina na parte mais distal do pêlo, cujo aspecto é o do nó de bambu. A tricorrexe invaginata é clássica na síndrome de Netherton, porém pode ocorrer isoladamente em lesões traumáticas nos cabelos normais ou em outras alterações congênitas da haste. Pode ser acompanhada de pili torti e tricorrexe nodosa.

Triconodose- Afecção comum, caracterizada por torção dos cabelos que formam nós ou laços consequente a procedimentos cosméticos ou fricção. É mais observado em cabelos curtos e crespos, e normalmente acomete cabelos mais finos.

Tricoptilose- É quadro comum, caracterizado por cabelos frágeis e bifurcado. Resulta do desgaste da cutícula que expõe as fibras da córtex, como a ponte de uma corda desgastada. As fendas podem ser apenas na extremidade livre ou em toda a extensão da haste, resultando em fraturas. Pode ser relacionada com o uso de fixadores, água quente, produtos químicos e escovadura excessiva.

Pili Torti - Pêlos Torcidos. É afecção congênita rara caracterizada por pêlos espiralados, torcidos em torno dos eixos, secos e quebradiços, cuja localização mais freqüente é o couro cabeludo. Herdada por gene autossômico dominante e pode ser associado com outras malformações. É a anormalidade de pêlo mais encontrada na síndrome de Menkes. O defeito é notado na infância pela fragilidade dos cabelos.

Pili Annulati - Cabelo em Anéis. É distrofia rara, congênita, geralmente autossômica dominante, na qual os cabelos apresentam faixas anulares alternantes, com áreas claras e escuras por alterações do córtex e da medula do pêlo, podendo ocorrer fraturas. Não há tratamento. Tinturas podem ser usadas.

Pili Pseudo Annulati- O aspecto é idêntico à Pili Annulati, mas difere porque nesse tipo de pêlo o anel brilhante é devido à reflexão e refração da luz por superfícies achatadas e torcidas do pêlo, enquanto naquele tipo de pêlo o anel mais claro decorre de alterações internas, no córtex e medula.

Pili Recurvati - Pêlos encravados. São pêlos que nascem obliquamente, encurvam e penetram na pele. Afecção freqüente, principalmente em pêlos da barba e da nuca. Os pêlos encravados podem causar uma reação inflamatória tipo corpo estranho e foliculite da barba. O tratamento é fazer a barba com o menor trauma possível, usando em seguida creme de corticóide associado com antibiótico. Em casos graves pode ser tentada depilação definitiva.

Pili Bifurcati- Trata-se de cabelo com fenda longitudinal circunscrita, de modo a dar o aspecto de bifurcação.

Pili Triangulati Et Caniculi - Síndrome dos Cabelos Impenteáveis. São cabelos com aparência desorganizada que não são penteáveis. A haste do pêlo tem um aspecto triangular à microscopia eletrônica, associado a uma depressão longitudinal. A quantidade de pêlo é normal, assim como o comprimento pode ser.

Pili Multigemini- Caracteriza-se pela presença de vários pêlos saindo de um único aparelho pilossebáceo.

Tricopoliodistrofia- PiliTorti com deficiência de cobre Síndrome de Menke. É afecção causada por gene recessivo ligado ao sexo, devida à incapacidade de absorção intestinal e utilização do cobre. O quadro inicia-se nos primeiros meses de vida e os cabelos são torcidos, sem brilho e quebradiços. Há atraso de desenvolvimento neuro-psicomotor, aneurismas e morte nos primeiros anos de vida. O diagnóstico pode ser confirmado com baixos níveis de cobre e ceruloplasmina no soro. O tratamento seria uma tentativa de substituição do cobre.

Cabelos Lanosos - Woolly Hair. É o cabelo crespo, encaracolado como na raça negra. Os pêlos lanosos, porém, são tão entrelaçados que se torna difícil penteá-los. Pode ser transmitido por gene autossômico dominante ou recessivo. É mais comum na criança e vai se normalizando na idade adulta.

Cabelo Com Casca - Hair Casts. Condição de provável origem hereditária, cujos cabelos apresentam uma envoltura ceratínica, devido à retenção de segmentos da bainha interna do folículo (material fluorescente-amarelo à luz de Wood).

Tricostasia Espinulosa- Consiste no acúmulo de pêlos no mesmo óstio folicular, dando o aspecto de ponteado negro. Parece ser devido à retenção de pêlos telógenos originários de uma mesma matriz pilosa.

Tricoglífos- Conhecidos popularmente como redemoinho é um grupo de cabelos que se implantam no couro cabeludo, formando uma imagem em espiral. É apenas uma alteração na disposição dos cabelos, não há nenhuma alteração anatômica do folículo piloso ou haste. Algumas deformações congênitas, como oxicefalia, dicefalia, microcefalia, trigonocefalia, síndrome de Down, síndrome de Prader-willi, apresentam redemoinhos em quantidade e características tão particulares que servem como um sinal diagnóstico da patologia.



ANOMALIAS DO COURO CABELUDO

Os problemas que mais preocupam são os da raiz (bulbo). Por uma série de fatores, os cabelos sofrem as conseqüências que às vezes os levam a queda parcial ou total (Alopecia). As situações em que é envolvido o couro cabeludo são anomalias tais como: Seborréia: substâncias oleosas que acumulam e se solidificam na raiz, inibindo a oxigenação, assim causando o sufocamento do bulbo; Hiperidrose: excesso de suor, causado pelo descontrole das glândulas sudoríparas, mistura-se ao sebo causando asfixia do bulbo e oleosidade nos cabelos; Anêmico: Acumulam-se os problemas acima descritos e é afetada a circulação sanguínea da papila pilosa tornando o sistema de alimentação do bulbo insuficiente.

OBS: Em todos os casos acima citados é indicado lavar os cabelos com água morna, uma boa limpeza é fundamental para a saúde de todos os cabelos. O choque térmico (água fria imediatamente após a limpeza dos cabelos) é benéfico e quase necessário, é cientificamente comprovada a sua eficiência.

Dermatoses foliculares e hiperticoses- São alterações morfológicas e/ou estruturais dos pêlos, hereditárias ou não, congênitas ou adquiridas, e de solução terapêutica muitas vezes difícil.

Alopecias cicatriciais- Queda de cabelo causada por traumatismo, queimaduras químicas ou físicas ou exposição a agentes radioativos usados com finalidade terapêutica. Podem ainda ser devidas a doenças que evoluem para atrofias ou cicatrizes, tais como piodermites, paracoccidioidomicose, leishmaniose, tuberculose, sarcoidose, herpes zoster, linfomas, tumores, líquen plano, esclerodermia, lúpus eritematoso fixo, pseudopelada de Brocq e foliculite descalvante.O tratamento deste tipo de queda de cabelo é combater a doença para impedir a atrofia ou cicatriz. Na fase de seqüela com atrofia, quando possível, pode-se fazer o implante de cabelos.

Alopecia areata (pelada)- Apresentam-se como áreas sem cabelo, arredondadas ou ovalares de tamanhos variados, únicas ou múltiplas, isoladas ou confluídas, sem alteração da pele, a não ser discreta hipotonia. Podem ocorrer no couro cabeludo e/ou em outras regiões pilosas. Em alguns casos, evolui para perda total dos cabelos. A causa é desconhecida, podendo estar relacionada a distúrbios emocionais, infecções ou ataques do próprio sistema imunológico. O tratamento da alopecia areata inclui:

• Tratar as possíveis causas, dando especial atenção aos distúrbios psíquicos e se necessário solicitar a colaboração do psiquiatra.

• Medicações rubefacientes em aplicações diárias ou em dias alternados. Estes medicamentos aumentam a circulação do sangue no local e de modo geral provoca a repilação.

• Medicamentos corticóides em solução ou pomada podem ser úteis. A sua ação é baseada na supressão do sistema imunológico no local.

Queda de cabelo de causa mecânica- Quando a queda de cabelo é devido a fatores físicos sobre o couro cabeludo, o tratamento é procurar afastar as causas. Em casos antigos, nos quais a ação traumatizante se fez por longo tempo, a alopécia pode tornar-se irreversível. Exemplos:

• Recém-nascidos: perda de cabelo, principalmente na região occipital, provavelmente devido à criança permanecer deitada por longo tempo. É transitória, não necessitando de tratamento.

• Certos penteados que provocam maior tração dos cabelos, comprometendo as regiões fronto-temporais e periferia do couro cabeludo.

• Também pode ser causada pelo uso de chapéus, quepes ou outros agentes compressivos.

• Pode ainda ocorrer em doentes que permanecem deitados por longo tempo.

• Tricotilomania: em pessoas que adquirem o hábito de arrancar os próprios cabelos e pêlos, surgem áreas de alopecia, nas quais os cabelos apresentam-se de diferentes comprimentos. O tratamento consiste em investigar e tratar a causa, em geral psicológica. O acompanhamento no psiquiatra é necessário.

Queda de cabelo devido a doenças infecciosas- Doenças infecciosas com febre alta durando de três a cinco dias podem causar queda de cabelo difusa, que se surgem entre 75 e 90 dias após o episódio febril. Nestes casos, os cabelos nascem novamente, sem tratamento. Na infecção por sífilis podem ocorrer áreas de rarefação de cabelos e/ou pêlos, constituindo a clássica alopecia em clareira. Após o tratamento da sífilis há recuperação dos cabelos e pêlos. Na hanseníase pode haver alopecia, em geral acompanhada de anestesia e anidrose. É comum a perda de pêlos no terço externo dos supercílios (madarose). Costuma ser irreversível, mesmo com o tratamento específico.

Queda de cabelo de causas sistêmicas- Pode ocorrer alopecia difusa em várias doenças que acometem o organismo como um todo:

• Lúpus eritematoso sistêmico,

• Dermatomiosite,

• Anemia ferropriva,

• Doenças carenciais e debilitantes,

• Diabetes,

• Hipertiroidismo,

• Hipotiroidismo,

• Doença de Addison.

O tratamento é o da doença sistêmica, ou seja, geralmente combatendo a causa, os cabelos crescem novamente. Em mulheres, após o parto, é comum a observação de alopecia difusa do couro cabeludo. Geralmente é pouco intensa, dura alguns meses e regride. A regressão do quadro pode ser favorecida com administração de complexos vitamínicos e apoio psicológico.

Alopecia Feminina Difusa- Este tipo de queda de cabelo apresenta diminuição de cabelos nas regiões fronto-parietais, de modo difuso, persistindo cabelos mais curtos e afilados; a pele perde parte da elasticidade, podendo ser acompanhada de seborréia. Em geral a queda está associada a perturbações hormonais, com aumento da progesterona, menopausa, ou pelo uso de injeções de andrógenos com fim de tratamento de outro distúrbio. O diagnóstico é realizado pelo médico, que geralmente solicita exames de dosagens hormonais. Tratamento deste tipo de queda de cabelo depende do resultado das dosagens hormonais, podendo ter indicação o uso de preparados antiandrogênicos, associados a estrógenos, a fim de combater a desregulação hormonal.

Calvície ou alopecia seborréica- Este tipo de queda de cabelo é mais comum no homem. A queda inicia-se nas regiões fronto-parietais e/ou no vértice, podendo progredir e atingir toda a parte central do couro cabeludo. Freqüentemente encontra-se seborréia do couro cabeludo, ou seja, aumento de oleosidade. Geralmente é tanto mais grave quanto mais precoce é o início da queda de cabelo. Em mulher a alopecia atinge principalmente a parte central do couro cabeludo e excepcionalmente ocorre a perda total dos cabelos. Muito mais rara. O tratamento da calvície pode retardar ou interromper o processo, e quanto mais precoce o tratamento, melhor o resultado. Os tratamentos disponíveis são:

• A finasterida é um medicamento utilizado no tratamento da calvície com bons resultados na interrupção da queda e no fortalecimento de capilar.

• Minoxidil para uso local em loções com resultados favoráveis, porém tem que ser usado por vários meses (3-4 meses).

• Para o tratamento da seborréia, recomenda-se o uso de sabonetes sulfurosos, xampus à base de coaltar, zinco ou cetoconazol.

A suspensão do uso poderá acarretar a queda dos cabelos recuperados, voltando à situação inicial. Medidas gerais tais como correção dos distúrbios emocionais, alterações hormonais, deficiências dietéticas, controle de pressão arterial, evitar o uso exagerado de descolorantes ou tinturas. Uma vez estabelecida a calvície o único recurso terapêutico é implante de cabelos, que até o momento vem apresentando resultados satisfatórios.

Simplex Capillitii Pitiríase (Caspa)- É o derramamento de células mortas do couro cabeludo. À medida que a epiderme começa a se restituir, as células são empurradas para fora, onde acabam por morrer e descamar. Na maioria das pessoas, esses flocos de pele são muito pequenos para serem visíveis. No entanto, certas condições, causam o aceleramento deste processo. Para as pessoas com caspa, o desprendimento das células da pele madura e pode ser quitado em 2-7 dias, ao contrário de cerca de um mês em pessoas sem caspa. O resultado é que as células mortas da pele são eliminadas em grandes grupos de hidrocarbonetos, que aparecem como manchas brancas ou acinzentadas no couro cabeludo. Há algumas evidências de que os alimentos (especialmente açúcar e fermento), o excesso de transpiração e o clima têm um importante papel na patogênese da caspa.

Dermatite seborréica- Verermelhidão e coceira são os sintomas e freqüentemente ocorre em torno de dobras do nariz e nas áreas da sobrancelha, e não apenas no couro cabeludo. Apresentam-se na forma de grandes escamas prateadas. Mudanças sazonais e o estresse podem influenciar a dermatite seborréica. O ácido salicílico remove as células mortas da pele do couro cabeludo e diminui a velocidade com que essas células são criadas. Contudo, a eliminação do fungo exige atenção maior para evitar reincidencia. Os agentes antifúngicos mais comuns são o Piritionato de Zinco, o Sulfeto de Selênio e o Cetoconazol.

Tinea da cabeça- São infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. Os fungos estão em toda parte podendo ser encontrados no solo e em animais. Até mesmo na nossa pele existem fungos convivendo "pacificamente" conosco, sem causar doença. Aparece com mais freqüência em crianças. Diagnosticada a partir de áreas arredondadas com os cabelos cortados rente ao couro cabeludo. É muito contagiosa. A queratina, substância encontrada na superfície cutânea, unhas e cabelos, é o "alimento" para estes fungos. Quando encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como: calor, umidade, baixa de imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo prazo (alteram o equilíbrio da pele), estes fungos se reproduzem e passam então a causar a doença.

Canities – Cabelos brancos. Os cabelos grisalhos são causados pelo grande acúmulo de peróxido de hidrogênio devido ao desgaste do folículo piloso, o que bloqueia a pigmentação natural do cabelo.as as nossas células capilares fabricam um pouquinho de peróxido de hidrogênio, mas, à medida que envelhecemos, este pouquinho se transforma em muito. Nós clareamos o pigmento de nosso cabelo de dentro para fora e nosso cabelo fica cinza e, então, branco.

Escabiose (sarna)- Sarcoptes scabiei – Parasita causador da escabiose (sarna). Facilmente reconhecida, a sarna é uma doença de pele bem característica. “Causada por um ácaro – Sarcoptes scabiei variedade hominis – sua transmissão acontece através do contato pessoal”. Há, ainda, a possibilidade de ser transmitida pelo uso de roupas, cama ou colchões infectados. Mas esse meio é menos comum, pois o parasita, fora do hospedeiro, morre em menos de uma semana. Os parasitas escavam túneis (sulcos) muito finos sob a pele, onde as fêmeas depositam seus ovos, que eclodem dentro de 7 a 10 dias, dando origem a novos parasitas. Os principais sintomas da sarna são a coceira intensa, carocinhos e feridas. O tratamento consiste na aplicação de medicamentos, sob acompanhamento médico na forma de loções, sobre o couro cabeludo, mesmo nos locais onde não aparecem lesões. Terminada a primeira série do tratamento, este deve ser repetido após uma semana, para atingir os ovos deixados pelo parasita. A medicação também pode ser realizada por via oral, sob a forma de comprimidos ministrados em dose única. Pode ser necessária a repetição após uma semana. Em casos resistentes ao tratamento, pode-se associar os tratamentos oral e local. Para que o tratamento seja eficaz, deve ser feito tanto com quem manifestou a doença quanto com quem está em contato com o doente. Quando existe alguém com sarna, provavelmente, mais de uma pessoa possui o mesmo problema em casa. É recomendado lavar bem e ferver roupas pessoais e de cama para o tratamento ser completo.

Pediculose (Pediculus Humanus Capitis) - Piolho. A pediculose também é uma doença parasitária, causada pelo piolho. A transmissão do piolho acontece através de contato pessoal. O parasita vive do sangue sugado do couro cabeludo. A fêmea deposita lêndeas, ovos de cor esbranquiçada, nos fios de cabelo. A principal característica da doença é a coceira, que acontece com mais intensidade na parte posterior da cabeça. Com a coceira podem aparecer lesões secundárias, que infectadas por bactérias podem levar ao aumento dos gânglios linfáticos (ínguas) e,podem se tornar vetores de doenças infecciosas como o Tifo e febre corrente. O tratamento da pediculose capilar consiste na aplicação, nos cabelos, de medicamentos específicos para o extermínio dos parasitas e deve ser repetido após sete dias. Há, também, um tratamento através de medicação via oral, sob a forma de comprimidos tomados em dose única. Em casos de difícil tratamento, os melhores resultados são obtidos com a associação dos tratamentos oral e local. A utilização de pente fino ajuda na retirada dos piolhos. As lêndeas devem ser retiradas uma a uma, já que os medicamentos muitas vezes não eliminam os ovos.

Psoríase- As células da pele crescem fundo e ao poucos sobem à superfície. Esse processo de renovação da pele dura em torno de um mês. Com a psoríase isso acontece em apenas alguns dias porque as células sobem muito rápido e se empilham na superfície. Os sintomas da psoríase são manchas de pele vermelha grossa com escamas prateadas. Essas manchas podem coçar e doer. Não é contagiosa, geralmente desencadeada por fundo emocional. Pode ser controlada com ácido fumárico que forma-se naturalmente na pele quando esta é exposta ao sol. No caso de psoríase este processo é deficitário, sendo necessária uma exposição prolongada, ou a medicação do mesmo.



BIBLIOGRAFIA

- Anatomia, Fisiologia e Alterações Genéticas e Adquiridas.

www.sbcd.org.br

- Dermatoses do Couro Cabeludo.

www.lockfordiagnosis.com

- Queda de Cabelo.

www.bancodesaude.com.br

- Micoses Superficiais da Pele.

www.dermatologia.net

- Revista Ragga “Cientista descobre causa do cabelo grisalho.”

www.new.direvista.se.uai.com.br

- Escabiose e Pediculose Monique Cherpack- dermatologia.

www.hebron.com.br