Um desafio a sua memória: sabe aquela aula de Ciências, quando, pela primeira vez, o(a) professor(a) explicou todas as razões pelas quais as vitaminas são extremamente importantes para a nossa saúde? Pois então: de quantas delas vocês se lembra? Quais eram aquelas cuja carência desencadeava diversas doenças? E as outras que não deveriam ser consumidas em excesso? E o que, afinal, essa história de vitaminas tem a ver com os cabelos e, mais especificamente, com a calvície?
É claro que a excessiva perda de cabelo ocorre por causas diversas, que tanto podem ser originadas por fatores internos quanto por fatores externos.
Justamente por existirem diferentes possibilidades, é fundamental que, ao primeiro sinal de que os fios estão caindo em grande quantidade, seja agendada uma consulta com o médico especializado na área, que é o dermatologista ou tricologista. Somente com a intervenção desse profissional, por meio da sua experiência e com o auxílio de exames específicos, é que se poderá realizar um diagnóstico preciso do problema, de forma a identificar o que está ocasionando a alopecia, em que grau ela se encontra e, com base nisto, dar início ao tratamento adequado, conforme as necessidades de cada caso.
O que não devemos perder de vista são as ações que podemos adotar quanto a prevenir a queda acentuada de cabelos, sendo que uma delas, entre as principais, está diretamente associada à boa alimentação, com a devida ingestão de vitaminas e de todos os demais nutrientes intrínsecos ao bom funcionamento do organismo em geral.
As principais vitaminas que contribuem para o crescimento e o fortalecimento dos cabelos
As vitaminas do Complexo B são extremamente importantes para o bom funcionamento do nosso organismo (entre outras funções, elas regulam o metabolismo celular) e especialmente benéficas para a saúde dos cabelos. Trata-se de um conjunto de oito vitaminas, todas simbolizadas pela letra “B” e classificadas como “hidrossolúveis”, posto que a sua absorção no organismo ocorre na presença de água. Daí, inclusive, uma das razões pelas quais a ingestão diária desse precioso líquido é algo tão indispensável e insistentemente recomendado por especialistas de todas as áreas.
No geral, a Vitamina B fortalece os folículos capilares, tornando-os menos propensos à queda. Os alimentos que mais contêm esse tipo de vitamina são a banana, a batata, a uva passa e os cereais integrais. Das substâncias categorizadas neste complexo, a Vitamina B5 (Pantenol ou Ácido Pantetônico) está entre aquelas consideradas vitais à saúde do couro cabeludo, nutrindo a cutícula dos fios e deixando os cabelos mais resistentes, presente, por exemplo, em miúdos, na gema, no salmão e nos grãos integrais. Já a Biotina (Vitamina B7, B8 ou H) é uma das mais populares no combate à calvície, sendo importante na produção de queratina no nosso organismo – o principal componente do fio. Pode ser encontrada no leite, na gema e, assim como a Vitamina B5, também em grãos integrais.
Outra importante hidrossolúvel é a Vitamina C (Ácido Ascórbico), grande conhecida da imensa maioria das pessoas. Em relação aos cabelos, trata-se de uma vitamina que desempenha um papel na circulação do couro cabeludo, auxiliando no crescimento dos fios. Exemplos de fontes dessa vitamina são as frutas cítricas (como a laranja, o limão e a acerola), o tomate, couve, repolho e pimentão.
Diferentemente das vitaminas do Complexo B e da Vitamina C, as Vitaminas A (Retinol) e E (Tocoferol) são “lipossolúveis”, ou seja, somente são absorvidas pelas paredes internas do intestino se nele houver a presença de lipídeos – óleos e gorduras. Assim como a Vitamina C, elas também são chamadas de “antioxidantes”, pois um dos seus principais efeitos está em eliminar as toxinas do nosso sistema imunológico, além de favorecerem o crescimento dos fios e de prevenirem a acentuada queda de cabelo. Porém, é preciso ATENÇÃO: estudos comprovam que, quando tomadas em excesso, as Vitaminas A e E produzem o efeito contrário em relação aos cabelos: em vez de prevenirem a queda, o seu excesso acaba por favorecê-la!
Mais especificamente, a Vitamina A age diretamente no couro cabeludo, controlando a sua produção sebácea (reduzindo, portanto, a sua oleosidade) e melhorando a elasticidade dos fios, enquanto a Vitamina E é capaz de aumentar a sua microcirculação, potencializando a ação dos nutrientes.
As principais fontes de Vitamina A são o abacate, a abóbora, acelga, brócolis, caju, cenoura, chicória, espinafre, mamão, manga, melão e pêssego; as de Vitamina E são o abacate, alface, amendoim (óleo), banana, couve, germe de trigo e soja.
Encontrada principalmente em peixes de água fria (como o salmão e o bacalhau), a Vitamina D é imprescindível à boa formação dos nossos dentes e ossos. Não bastasse a importância desta sua atuação, ela exerce uma ampla influência sobre a nossa saúde, inclusive a dos cabelos, estimulando o folículo piloso e as células que formam o eixo capilar.
No entanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais da metade da população mundial apresenta um déficit em relação à quantidade de vitamina D que deveria conter no próprio corpo. Sintetizando bastante a questão, o fato é que estamos nos expondo cada vez menos ao sol, necessário à sintetização da Vitamina D no nosso organismo na quantidade adequada, já que este é um nutriente que não encontramos “pronto” na maioria dos alimentos.
Os vegetais verdes, o tomate e as castanhas são exemplos de alimentos que possuem essa substância precursora de Vitamina D que, ao entrar em contato com a radiação solar, é convertida em calciferol. Em dose acima do necessário, no entanto, a Vitamina D pode provocar enjoo, desidratação, prisão de ventre e, ainda, aumentar a quantidade de cálcio, elevando a pressão arterial. Outra possibilidade vinculada ao excesso está relacionada à formação de pedras nos rins.
Assim, mesmo que os efeitos das vitaminas sejam bastante benéficos, incluindo-se aí a sua atuação no combate à calvície, a sua reposição não deve ser feita aleatoriamente. O acompanhamento médico é indispensável durante todo o tratamento, e, além disso, pode ser bastante interessante a intervenção de um profissional especializado em Nutrição.



Esse
novo produto é um pó mágico, em forma de microfibras (mesma proteína
orgânica do cabelo) que adere eletrostaticamente aos fios, dando volume
às áreas da calvície onde os cabelos estão ralos.
Embora
a grande maioria dos casos se dê em homens, que apresentam uma
predisposição genética para tal quadro (herança de qualquer uma das
partes familiares ou, ainda, de ambas), ela também pode se manifestar em mulheres (15% delas).
Além disso, existem algumas ações coadjuvantes no tratamento de prevenção à calvície hereditária, cada uma com o seu respectivo grau de contribuição:

