A queda capilar que ocorre após alguns tratamentos quimioterápicos é um
efeito colateral relativamente frequente. Apesar de ser uma situação
inerente ao tratamento de variados tipos de tumores, a queda capilar por
quimioterapia é considerada traumática e assustadora pela maioria dos
pacientes que passa pelo problema.
Muitos são os quimioterápicos envolvidos neste processo, veja lista abaixo:
Infelizmente, a queda capilar como consequência da quimioterapia pode ser intensa. Em pacientes que já estão com a parte psíquica comprometida em virtude de estar tratando de tumores ainda ter de passar pela queda capilar acaba sendo uma grande provação.
Se em condições normais de saúde a queda capilar já envolve situações de ansiedade, depressão e comprometimento da autoestima, em casos como os de pacientes que passam pela quimioterapia o sofrimento costuma ser ainda mais intenso.
Ao que parece, poucos são os métodos que envolvem uma maior proteção do paciente quanto a este tipo de queda capilar. Segundo alguns autores, o minoxidil pode reduzir a intensidade e o tempo de duração da alopecia causada pela quimioterapia. Outros estudos confirmam que o uso de mecanismos que geram resfriamento da pele do couro cabeludo parecem ser eficiente para diversos tipos de agentes quimioterápicos.
Dentro do ponto de vista profissional e pessoal me solidarizo muito com quem está vivenciando esta experiência. Acredito que ajudar o paciente no que diz respeito às questões de recuperação mais acelerada dos cabelos é uma medida que deve ser tomada sempre, e associada ao apoio psíquico.
Quando o insucesso no controle da queda de cabelos for inevitável não vejo problemas nenhum em o paciente utilizar métodos cosméticos (próteses) para camuflar a perda capilar. Estes métodos permitem um maior conforto ao paciente quando em convívio social e ajudam a manter a autoestima menos comprometida.
Quanto ao resfriamento de couro cabeludo, creio ser uma ótima e segura opção, apesar de não ser um método garantido para evitar o problema.
Não há conflito de interesses entre o autor deste texto e qualquer uma das medicações citadas para o tratamento de tumores.
O autor é contra a automedicação e sugere sempre que seja procurado um médico antes do uso de qualquer medicamento para qualquer tipo de problema capilar.
Referências:
Tosti A, Pazzaglia M. Drugs Reactions Affecting Hair: Diagnosis. Dermatol Clin. 2007;25:223-231.
Auvinen PK. The effectiveness of a scalp cooling cap in preventing chemotherapy-induced alopecia. Tumori. 2010;96(2): 271-275.
Trüeb RM. Chemotherapy-induced alopecia. Semin Cutan Med Surg. 2009;28(1):11-14.
Muitos são os quimioterápicos envolvidos neste processo, veja lista abaixo:
Infelizmente, a queda capilar como consequência da quimioterapia pode ser intensa. Em pacientes que já estão com a parte psíquica comprometida em virtude de estar tratando de tumores ainda ter de passar pela queda capilar acaba sendo uma grande provação.
Se em condições normais de saúde a queda capilar já envolve situações de ansiedade, depressão e comprometimento da autoestima, em casos como os de pacientes que passam pela quimioterapia o sofrimento costuma ser ainda mais intenso.
Ao que parece, poucos são os métodos que envolvem uma maior proteção do paciente quanto a este tipo de queda capilar. Segundo alguns autores, o minoxidil pode reduzir a intensidade e o tempo de duração da alopecia causada pela quimioterapia. Outros estudos confirmam que o uso de mecanismos que geram resfriamento da pele do couro cabeludo parecem ser eficiente para diversos tipos de agentes quimioterápicos.
Dentro do ponto de vista profissional e pessoal me solidarizo muito com quem está vivenciando esta experiência. Acredito que ajudar o paciente no que diz respeito às questões de recuperação mais acelerada dos cabelos é uma medida que deve ser tomada sempre, e associada ao apoio psíquico.
Quando o insucesso no controle da queda de cabelos for inevitável não vejo problemas nenhum em o paciente utilizar métodos cosméticos (próteses) para camuflar a perda capilar. Estes métodos permitem um maior conforto ao paciente quando em convívio social e ajudam a manter a autoestima menos comprometida.
Quanto ao resfriamento de couro cabeludo, creio ser uma ótima e segura opção, apesar de não ser um método garantido para evitar o problema.
Não há conflito de interesses entre o autor deste texto e qualquer uma das medicações citadas para o tratamento de tumores.
O autor é contra a automedicação e sugere sempre que seja procurado um médico antes do uso de qualquer medicamento para qualquer tipo de problema capilar.
Referências:
Tosti A, Pazzaglia M. Drugs Reactions Affecting Hair: Diagnosis. Dermatol Clin. 2007;25:223-231.
Auvinen PK. The effectiveness of a scalp cooling cap in preventing chemotherapy-induced alopecia. Tumori. 2010;96(2): 271-275.
Trüeb RM. Chemotherapy-induced alopecia. Semin Cutan Med Surg. 2009;28(1):11-14.
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