Calvície Feminina
A queda acentuada de cabelos entre mulheres é muito mais comum do que se imagina e, ao contrário do que se pensa, a calvície não é um problema só dos homens. Pesquisas indicam que uma entre cada cinco mulheres pode vir a apresentar um tipo ralo e fino de cabelo. O que muitas pessoas não sabem é que, na calvície, não há só queda acentuada de cabelos mas, principalmente, a não reposição deles. Nós perdemos de 70 a 100 fios por dia naturalmente. Assim, quando a mulher percebe, já se surpreende com os grandes espaços entre os fios.
Mas, como a calvície feminina ocorre de forma mais sutil e as mulheres conseguem disfarçá-la com o penteado, os clarões na cabeça às vezes passam desapercebidos. Estima-se que no Brasil a calvície atinja 2 milhões de mulheres, mas ainda é subestimada, pois apenas 2.000 (1% do total) por ano buscam tratamento. "Apesar disso, pode resultar em sérias conseqüências psicológicas para a mulher que, além de sofrer com a situação estética em si, ainda enfrenta o preconceito social, já que a calvície é socialmente aceita nos homens, mas não nas mulheres", lembra o cirurgião dermatológico João Carlos Pereira, membro da International and American Society of Hair Restoration
O drama da princesa
A queda de cabelos na mulher pode aparecer em diferentes idades, originada por fatores que podem ser distintos dos da masculina. A calvície de origem genética e hormonal é a mais comum delas e normalmente surge com a diminuição da produção do hormônio feminino, podendo estar relacionada também com outros tipos de alterações hormonais. A queda do cabelo é difusa e ocorre na parte superior da cabeça. A melhor maneira de preveni-la é fazendo o acompanhamento da função ovariana, através de exames ginecológicos, a fim de manter a condição hormonal normal. Também comuns são as alopécias areatas (ou peladas), provocada por fatores emocionais. Um exemplo conhecido é o da princesaCaroline, de Mônaco, que alguns anos atrás perdeu os cabelos, em forma de moedas, recuperando-os mais tarde. A perda também pode ser difusa, e requer tratamento psicológico e imunológico.
A senilidade também é motivo para a calvície feminina, pois a diminuição na produção de hormônios femininos pode gerar enfraquecimento dos fios, que tornam-se finos e passam a crescer mais lentamente. Outros fatores conhecidos para a queda de cabelo feminino são o estresse, desnutrição, pós-parto e tratamento por quimioterapia, todos passíveis de reversão. Ressalta ainda o especialista as alopécias traumáticas, como as perdas do contorno do cabelo ocasionadas por cirurgias de rejuvenescimento (lifting facial), são muito comuns atualmente.
"Algumas vezes ocorre a perda das costeletas, tornando a linha do cabelo artificial", diz. Para estes casos de alopécias pós-cirúrgicas e da calvície por herança, o transplante de cabelos apresenta-se como a melhor solução, e pode substituir com eficiência os antiestéticos lenços, apliques e perucas.
Calvície Feminina
Transplante Folicular
A procura de mulheres pelo transplante tem sido cada vez maior, segundo o Dr. João Carlos. Para ele, está ocorrendo uma mudança de hábito das mulheres em função de sua nova posição na sociedade. "Até alguns anos elas conseguiam disfarçar a perda de cabelos utilizando-se de penteados camuflantes. Mas atualmente as mulheres têm várias atividades profissionais e esportivas e estão constantemente com os cabelos lavados e super-expostos, podendo revelar a calvície", afirma.A técnica folicular de transplante de cabelos devolve definitivamente o cabelo natural, sem o aspecto indesejável de tufos dos antigos transplantes. Alem disso, esse cabelo aceita normalmente tinturas, escovas e demais serviços de cabeleireiros sem que haja danos aos fios. O cabelo é retirado da região posterior (próxima à nuca) e a cirurgia costuma durar de duas a quatro horas, com anestesia local, sem requerer internação. A partir do terceiro mês começa a ocorrer o crescimento natural. O mesmo método é também recomendado para a reconstrução de sobrancelhas e costeletas.
O Dr. João Carlos explica que não há diferença entre o resultado do transplante em homens e mulheres, exceto que os cabelos começam a nascer com 4 a 5 meses nas mulheres e em 3 meses após a cirurgia nos homens. O transplante só não é possível quando a área doadora é pouco densa (cabelo fraco, ralo).
Sem remédios
Ao contrário dos homens, que já dispõe dos medicamentos Propecia e Finalop (à base da substância finasteride, que inibe a ação dos hormônios que enfraquecem a raiz dos cabelos), as mulheres não podem contar com esse medicamento para combater a calvície. Isto porque as pesquisas científicas ainda não concluíram se esse remédio pode causar efeitos colaterais nas mulheres. "Há médicos que já estão prescrevendo estes medicamentos para as suas pacientes, mas isto ainda não foi aprovado para ser usado em mulheres", afirma o Dr. João Carlos Pereira.Fonte: www.derm.com.br
Calvície Feminina
Calvície feminina, existe?
O cabelo não é essencial para o organismo, porém a queda dos mesmos é muito importante, principalmente para as mulheres, e quando ultrapassa os limites culturalmente aceitáveis, torna-se uma patologia bastante pertubadora do ponto de vista psicológico.Trata-se uma queixa frequente no consultório médico, podendo ser marcador de várias doenças sistêmicas como o hiper ou hipotiroidismo, sífilis, aids, entre outras, ou relacionado ao puerpério, regime alimentar e ingestão de drogasA etiopatogenia da AAG feminina é multifatorial, pois envolve basicamente fatores de ordem genética e hormonal.
Sabe-se que o mecanismo provocativo da calvice é intra - celular e não depende de níveis séricos dos andrógenos.Entretanto, as mulheres calvas têm maior quantidade de 5 alpha - redutase tipo 2 na área calva, comparado com a área não calva. Esta enzima é responsável pela transformação da testosterona (T) em dihidrotestosterona (DHT).
No folículo pilossebáceo, a DHT se liga a um receptor específico, sendo que este complexo hormônio - receptor provoca alterações no RNA e DNA celulares, transformando a expressão genética orginal.Além disso, as mulheres com calvície, além da maior quantidade de 5-alpha-redutase na área calva, também apresentam nível baixo de aromatase nesta região.
Esta enzima é responsável pela transformação dos andrógenos em estrógenos e parece ter papel significativo na patogênese da alopecia androgenética feminina.
Em geral, as mulheres com calvície não apresentam alterações hormonais, embora aquelas com hiperandrogenismo também possam desenvolver esta manifestação.
O excesso de andrógenos, que ocorre nos tumores de ovário e adrenal, ovário policístico, hiperplasia adrenal congênita, entre outras, pode através do aumento da testosterona provocar a rarefação capilar, além do hirsutismo e acne.
O diagnóstico da alopecia androgenática feminina é essencialmente clínico, caracterizando-se por rarefação na região fronto-pariental com retenção da linha frontal.O padrão feminino de calvície é diferente do masculino, pois é difuso, sem as entradas ou rarefação do vértex.
O teste de puxamento leve é negativo (número de fios entre 0 e 2) e o tricograma aparenta discreto predomínio de fios telógenos.A biópsia no corte transversal demonstra predomínio dos fios miniaturizados (velus) em relação àqueles normais(terminais).Na situação normal, a proporção entre fios terminais e velus é de 8:1; na AAG, devido ao fenômeno de miniaturização dos fios, essa proporção torna-se menor que 4:1.Além disso, a biópsia também pode mostrar a proporçaõ entre os fios anágenos, catágenos e telógenos, o grau de fibrose eo tipo do infiltrado inflamatório.
Laboratorialmente, na maioria dos casos, é necessário avaliar o homograma completo, ferrictina cérica e avaliações hormonais, pois o ferro é elemento essencial no processo de divisão celular do bulbo capilar, cujo nível baixo dificulta a manutenção dos cabelos na fase anágena.
na suspeita de hiperandrogenismo, a dosagem de testosterona toatl e livre, SDHEA, prolactina, LH e FSH também são relevantes.
No tratamento, o principal objetivo é reverter e/ou estabilizar o processo de miniaturização.Em termos hormonais, o objetivo consiste em abaixar a atividade androgênica nos folículos, bloqueando a transformação da T em DHT com inibidor da 5-Alpha-redutase; bloqueando a proteína receptora androgênica ou transformendo os andrógenos em estrógenos.
As drogas mais utilizadas como anti-andrógenos são a Flutamida e a Espironolactona, sempre com acompanhamento médico especializado.
O importante é a avaliação precoce, portanto a visita ao especialista deve ser o quanto antes, pois uma intervenção rápida pode reverter o quadro totalmente.
Fonte: www.clubedoscarecas.com.br
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