Dá para tirar bom proveito do sexo casual?
Foto: Edvard March/Corbis
Ir para a cama sem ter o comprometimento de ligar para o rapaz no dia seguinte ou cultivar um relacionamento duradouro. O
sexo casual
tem sido a tática de muitas mulheres que ainda não acharam o cara
ideal, mas que não estão dispostas a esperar por ele para colocar em
prática sua sexualidade, seus desejos.
Para a terapeuta comportamental Ramy Arany
investe nessa, digamos, atividade, as mulheres que já tiveram
relacionamentos que marcaram e não deram certo, não querem
compromisso sério, focam mais na carreira profissional, sentem medo de se comprometer ou que priorizam a liberdade de viverem sozinhas.
Já o diretor do Instituto Paulista de Sexualidade e psicoterapeuta sexual, Oswaldo Martins Rodrigues Jr. divide as adeptas do
sexo casual
em três tipos: as impulsivas (fazem o que têm vontade e correm riscos
de gravidez indesejada), as que gostam de sexo (escolhem seu parceiros e
tomam cuidados necessários de saúde e proteção) e as que querem casar e
buscam alguém que se interesse por elas (não escolhem parceiros e
querem engravidar achando que o rapaz, muda de atitude ao saber que será
pai).
Há quem reprove esta forma de
prazer,
mas a verdade é que só está pronta para viver algo do tipo quem sabe
separar muito bem o sexo do amor. "Estas mulheres têm segurança do que
buscam: sexo pelo sexo. Sabem que não precisam estar apaixonadas ou em
relacionamento estável para obterem prazer sexual", complementa Dr.
Oswaldo.
Como benefícios, os dois especialistas defendem que a prática pode se tornar uma injeção de
autoestima,
uma vez que a mulher se sente desejada. "Penso também que o sexo casual
melhora a autoimagem (a pessoa se sente bonita, atraente, sensual) e
minimiza certos bloqueios e medos provenientes de relacionamentos
anteriores", diz Ramy.
A ideia de que o sexo casual permite que a mulher se sinta livre para
experimentar o novo é questionada pelo Dr. Oswaldo. Segundo ele, a
relação vai seguir os padrões que a mulher definir como bons e
prazerosos. "Ela deverá buscar parceiros que demonstrem padrões iguais",
defende. Tanto é que isso pode até mesmo influenciar na hora de
escolher o parceiro: "Amigos facilitam que as coisas estejam sob
controle!", completa o psicoterapeuta.Na hora de enumerar os
cuidados ao praticar o sexo casual, Dr. Oswaldo foca no autocuidado:
"Use sempre camisinha e saiba reconhecer situações de perigo. Locais
seguros são
motéis
e hotéis, onde sempre alguém vê o casal entrar". Ramy completa
apontando os perfis de mulheres que podem sofrer após o ato
descompromissado. "As muito românticas, que se envolvem emocionamente e
que gostam de cuidar do companheiro de relação são as mais suscetíveis."
Por Juliana Falcão (MBPress)
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