Bimatoprosta já é utilizado para o alongamento dos cílios e pode vir a ser uma terapia contra a calvície
(iStockphoto)
CONHEÇA A PESQUISAA bimatoprosta é um colírio contra o glaucoma, um grupo de doenças que atingem o nervo óptico. Só que ele também estimula o crescimento dos cílios. Por isso, a bimatoprosta é utilizado na forma de esmalte desde o ano passado. "A aplicação é feita com pincéis e provoca um aumento do ciclo do crescimento dos cílios", diz a dermatologista Leila Bloch, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A equipe de Randall queria saber se o remédio produz os mesmos efeitos no cabelo.
Título original: The prostamide-related glaucoma therapy, bimatoprost, offers a novel approach for treating scalp alopecias
Onde foi divulgada: revista FASEB
Quem fez: Karzan G. Khidhir, David F. Woodward, Nilofer P. Farjo, Bessam K. Farjo, Elaine S. Tang, Jenny W. Wang, Steven M. Picksley e Valerie A. Randall
Instituição: Universidade de Bradford, Reino Unido
Dados de amostragem: folículos pilosos (espécie de bolsa dentro da qual se localiza a raiz do fio de cabelo) retirados do couro cabeludo de humanos
Resultado: Os folículos tratados com o medicamento produziram mais cabelo do que folículos que não receberam aplicações.
Os cientistas testaram a bimatoprosta em folículos pilosos (espécie de bolsa dentro da qual se localiza a raiz do fio de cabelo) retirados do couro cabeludo de humanos. Os folículos tratados com o medicamento produziram mais cabelo do que folículos que não receberam aplicações. "Os cientistas comprovaram que, assim como no folículo piloso dos cílios, a bimatoprosta também tem efeito no folículo piloso do couro cabeludo", explica Leila.
Outro experimento aplicou bimatoprosta na pele de camundongos carecas. Assim como no caso dos tecidos humanos, o teste também induziu o crescimento de pelos. Autora da pesquisa, Valerie Randall espera que outros estudos aumentem o conhecimento sobre como os folículos pilosos trabalham, podendo resultar em diferentes medidas terapêuticas para muitos distúrbios relacionados à calvície. Leila Bloch pondera que ainda não existem informações sobre como esse efeito será reproduzido diretamente no couro cabeludo humano.
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