Lavar
as mãos várias vezes ou se preocupar com a limpeza da casa por diversas
vezes: esses podem ser alguns dos sintomas do TOC, o transtorno
obsessivo compulsivo, mal que se tornou mais conhecido depois que Roberto Carlos, Jô Soares, Luciana Vendramini e outras personalidades confessaram sofrer do distúrbio.
O paciente com TOC sofre com medos, pensamentos irracionais e repete atos.
A psiquiatra Ana Gabriela Hounie explica que a principal
característica da doença é a presença de obsessões: imagens, impulsos ou
pensamentos que invadem a mente e que são acompanhados de ansiedade ou
desconforto. De uma maneira geral, a partir do momento em que simples
manias atrapalham a rotina da pessoa, talvez seja um sinal do distúrbio.
É o caso da veterinária Carina Montanha, de 37 anos, que
sofre da doença desde os oito. "Quando era mais nova, costumava arrumar
gavetas, armários, livros e sempre me achei uma pessoa organizada. Nunca
passou pela minha cabeça que eu fosse uma pessoa doente. Com o tempo,
passei a seguir um ritual para limpar meu quarto, que demorava quatro
horas”. Como não sabia exatamente o que acontecia, ela resolveu procurar
ajuda.
Com Carmem Fontes não é muito diferente. “Eu não dormia sem estar com o mesmo pijama todas as noites. Achava que, se eu não o colocasse, algo de ruim aconteceria na minha vida. Também passava cinco vezes o xampu nos cabelos, consultei-me com psicólogos e psiquiatras até chegar ao diagnóstico de transtorno obsessivo compulsivo”, afirma.
Segundo especialistas, essas obsessões geradas por pensamentos estranhos são ações criadas pelo doente para “trazer alívio”. A psiquiatra Ana Hounie diz que o paciente tenta 'neutralizar' a situação de mal-estar com um comportamento diferente, que não faz sentido para os outros.
Geralmente, os primeiros sintomas aparecem por volta dos 14 ou 15 anos de idade nos pacientes do sexo masculino e na faixa dos 25 aos 35 anos no feminino. Porém, o transtorno obsessivo compulsivo também pode ter início na infância.
O primeiro passo para a pessoa vencer a doença é aceitar que algo está
errado. “A pessoa que sofre de TOC tem vergonha das suas atitudes e
angústias. Isso acaba se tornando um incômodo. É essencial ter
compreensão, principalmente dentro de casa para superar", diz Ana
Hounie.Atualmente, a maneira mais eficaz de controlar o mal é
com o consumo de antidepressivos - que elevam os níveis de serotonina -,
terapia comportamental ou cognitiva, psicoeducação e apoio familiar.
"Esses recursos atenuam os sintomas, mas a melhora tende a ser demorada.
Não podemos dizer que há cura. É uma questão de tratamento e controle.
Se a pessoa se controla, melhora. Caso contrário, não", avisa a
psiquiatra.
Fonte: MBPress
O paciente com TOC sofre com medos, pensamentos irracionais e repete atos.
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Com Carmem Fontes não é muito diferente. “Eu não dormia sem estar com o mesmo pijama todas as noites. Achava que, se eu não o colocasse, algo de ruim aconteceria na minha vida. Também passava cinco vezes o xampu nos cabelos, consultei-me com psicólogos e psiquiatras até chegar ao diagnóstico de transtorno obsessivo compulsivo”, afirma.
Segundo especialistas, essas obsessões geradas por pensamentos estranhos são ações criadas pelo doente para “trazer alívio”. A psiquiatra Ana Hounie diz que o paciente tenta 'neutralizar' a situação de mal-estar com um comportamento diferente, que não faz sentido para os outros.
Geralmente, os primeiros sintomas aparecem por volta dos 14 ou 15 anos de idade nos pacientes do sexo masculino e na faixa dos 25 aos 35 anos no feminino. Porém, o transtorno obsessivo compulsivo também pode ter início na infância.
Fonte: MBPress
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