Calvície é um tipo de perda de cabelos. È também chamada de
alopecia androgenética, pois está relacionada com a herança genética e
com os hormônios masculinos chamados de andrógenos. Não é uma perda
difusa de cabelos, mas sim uma perda padronizada, onde, nos homens temos
a rarefação na área das entradas e no vértice (ápice) do couro cabeludo
e nas mulheres não temos as perdas nas entradas e no vértice, mas sim
no topo da cabeça (região da coroa).
Estima-se que 50% dos homens adultos (maiores de 18 anos) tenham algum grau de calvície, o que leva alguns cientistas a dizer que calvície não seria uma doença, uma vez que metade da população masculina a tem. Nas mulheres apenas 5% delas apresentam este tipo de alteração. Como a Organização Mundial da Saúde estabelece que saúde não seja apenas ausência de doença, mas sim o bem estar bio psíquico e social do individuo, a calvície é considerada uma doença e está classificada no código internacional de doenças (CID).
Existem tratamentos seculares para a calvície em todos os tempos e todas as culturas, inúmeras fórmulas, poções mágicas, medicamentos exóticos e milagrosos foram tentados para o tratamento da calvície e, ao que se sabe, todos com resultados desapontadores. Arqueologistas descobriram em papiros egípcios, como os de Ebers Hearst, fórmulas datadas de 4.000 a.C. usadas para o tratamento da calvície. Cleópatra já receitava uma fórmula caseira para Júlio César, que era calvo. Hipócrates em seu tempo receitava massagens de láudano com óleos para tratar a alopecia.
Surge então uma nova proposta para o tratamento da calvície chamado de fator de crescimento. E o que são os fatores de crescimento? São mediadores biológicos ou citoquinas formadas por peptídeos e que tem sua importância na regulação gênica e no metabolismo celular podendo contribuir para o reparo ou regeneração celular. Espera-se que ao entrar em contato com a área de calvície os fatores de crescimento processos básicos para ativação das células capilares como a angiogênese (formação de vasos de irrigação sanguínea), mitoses (multiplicação celular) e transcrição genética (verificação e reparo do DNA celular).
Estes fatores de crescimento têm a função de remover células danificadas, estimular a proliferação celular da pele e dos folículos capilares, prevenindo assim a queda de cabelos.
O IGF, fator de crescimento insulínico, pode agir estimulando os folículos capilares assim como o bFGF, fator de crescimento básico de fibroblasto e o VEGF, fator de crescimento vascular facilita a nutrição do folículo capilar.
Os estudos são recentes e o tratamento é promissor para a melhora da calvície podendo postergar tratamentos mais agressivos e com efeitos colaterais além de adiar o transplante.
Fonte: Dr. Adriano de Almeida
Estima-se que 50% dos homens adultos (maiores de 18 anos) tenham algum grau de calvície, o que leva alguns cientistas a dizer que calvície não seria uma doença, uma vez que metade da população masculina a tem. Nas mulheres apenas 5% delas apresentam este tipo de alteração. Como a Organização Mundial da Saúde estabelece que saúde não seja apenas ausência de doença, mas sim o bem estar bio psíquico e social do individuo, a calvície é considerada uma doença e está classificada no código internacional de doenças (CID).
Existem tratamentos seculares para a calvície em todos os tempos e todas as culturas, inúmeras fórmulas, poções mágicas, medicamentos exóticos e milagrosos foram tentados para o tratamento da calvície e, ao que se sabe, todos com resultados desapontadores. Arqueologistas descobriram em papiros egípcios, como os de Ebers Hearst, fórmulas datadas de 4.000 a.C. usadas para o tratamento da calvície. Cleópatra já receitava uma fórmula caseira para Júlio César, que era calvo. Hipócrates em seu tempo receitava massagens de láudano com óleos para tratar a alopecia.
Surge então uma nova proposta para o tratamento da calvície chamado de fator de crescimento. E o que são os fatores de crescimento? São mediadores biológicos ou citoquinas formadas por peptídeos e que tem sua importância na regulação gênica e no metabolismo celular podendo contribuir para o reparo ou regeneração celular. Espera-se que ao entrar em contato com a área de calvície os fatores de crescimento processos básicos para ativação das células capilares como a angiogênese (formação de vasos de irrigação sanguínea), mitoses (multiplicação celular) e transcrição genética (verificação e reparo do DNA celular).
Estes fatores de crescimento têm a função de remover células danificadas, estimular a proliferação celular da pele e dos folículos capilares, prevenindo assim a queda de cabelos.
O IGF, fator de crescimento insulínico, pode agir estimulando os folículos capilares assim como o bFGF, fator de crescimento básico de fibroblasto e o VEGF, fator de crescimento vascular facilita a nutrição do folículo capilar.
Os estudos são recentes e o tratamento é promissor para a melhora da calvície podendo postergar tratamentos mais agressivos e com efeitos colaterais além de adiar o transplante.
Fonte: Dr. Adriano de Almeida
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