A CALVÍCIE
A alopecia androgênica, como é conhecida a calvície, se caracteriza pelo afinamento progressivo do fio de cabelo. Esse afinamento é uma consequência da redução em volume da matriz capilar (raiz, onde se produz os fios), causada por uma hipersensibilidade ao hormônio diidrotestosterona (DHT, um resultado da metabolização da testosterona). A enzima responsável pela transformação da testosterona está mais presente nas regiões frontais da cabeça, por isso, predominantemente, os homens ficam calvos nas "entradas" e no cocuruto.
Com
a diminuição em tamanho da matriz, os fios acabam sendo produzidos cada
vez mais finos. Ao fim de diversos ciclos de crescimento capilar, essa
matriz fica tão pequena que, incapaz de produzir mais fios, se atrofia.
De acordo com Arthur Tykocinski,
dermatologista especializado em cabelos e pelos, a calvície afeta em
algum grau cerca de 50% dos homens aos 50 anos de idade — e de 10% a 20%
das mulheres. No padrão masculino, o afinamento costuma acontecer nas
"entradas" e no cocuruto. Já nas mulheres, a calvície tem um padrão mais
difuso e menos localizado.
A época
ideal para se procurar um dermatologista é quando se percebe que os fios
começam a ficar mais finos. Os remédios existentes hoje, como a finasterida,
não trazem de volta os fios que não crescem mais. O medicamento ajuda
apenas a dar uma estabilizada na queda. "Depois que a pessoa ficou
careca, a única opção é o transplante", diz Tykocinski.
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