FOLÍCULO PILOSO

FOLÍCULO PILOSO

terça-feira, 28 de agosto de 2012

TUDO SOBRE COLÁGENO!

O colágeno é uma classe bastante abundante de proteínas formadas por aminoácidos no organismo humano. Ele tem a função de manter as células unidas e é o principal componente protéico de órgãos como a pele, cartilagens e ossos.
A produção de colágeno é o resultado de uma complexa sequência de eventos bioquímicos no interior das células. Pelo fato de o colágeno ser produzido naturalmente pelo nosso organismo, ele pode ter uma produção diminuída ou exagerada, causando alguns danos à nossa saúde.
Quando entramos na fase adulta (a partir de 30 anos), a deficiência do colágeno começa a ser notada. Nessa fase fica mais visível a diminuição da elasticidade da pele, o aparecimento de rugas e o aumento da fragilidade articular e óssea. Por isso é importante repor esse nutriente.
Tudo sobre Colágeno
O colágeno pode ser adquirido em forma de cápsulas ou em pó, encontrados em lojas de produtos naturais. Outra forma de reposição é a ingestão de gelatina. Quanto à reposição de colágeno, especialistas divergem em suas opiniões: alguns acreditam que a reposição não resolve, enquanto outros acreditam que ela é perfeitamente válida.
A gelatina é um produto feito a partir do colágeno e contém proteínas que, quando absorvidas pelo intestino, são parcialmente digeridas e fornecem aminoácidos fundamentais para a manutenção dos ossos e reconstituição de algumas articulações.
A gelatina contém 18 aminoácidos. O organismo humano necessita de 10 dos chamados aminoácidos essenciais, que são consumidos através dos alimentos. A gelatina contém 9 destes aminoácidos essenciais em uma proteína alimentícia de fácil digestão e utilização.
O aminoácido triptofano não está presente na gelatina; entretanto, isto não é muito significativo uma vez que este aminoácido é encontrado em quantidades adequadas em outros alimentos.
A deficiência de colágeno, também chamada de colagenose, acarreta problemas como: má formação óssea, rigidez muscular, problemas com o crescimento, inflamação nas juntas musculares, doenças cutâneas, entre outros.
O colágeno é um tipo de proteína. Uma de suas principais funções é formar fibras que dão sustentação à pele (para quem se exercita, contribui também na formação dos músculos). Extraído do osso e da cartilagem do boi, o colágeno passa pelo processo de hidrólise (quebra das moléculas de proteína) para ser mais facilmente absorvido pelo organismo.

Funções do Colágeno Hidrolisado

O colágeno hidrolisado (um tipo especial de gelatina) contém os aminoácidos essenciais glicina e prolina em concentração 20 vezes maior do que outras proteínas. Ambos são componentes importantes do tecido conjuntivo e asseguram sua consistência e elasticidade. Ele também tem efeito regenerativo em ossos e articulações.
Tudo sobre Colágeno

Benefícios do Colágeno Hidrolisado

  • Retarda o envelhecimento e previne rugas
  • Combate a flacidez da pele
  • Fortalece unhas e cabelo
  • Contribui para saúde dos ossos
  • Previne o aparecimento da celulite e estrias
  • Colabora no aumento da tonicidade dos músculos
  • Auxilia no funcionamento do sistema linfático

Aplicação Cosmética

O colágeno é uma proteína "mágica" para deixar a pele mais firme. Dermatologistas já provaram que, ao usar produtos de beleza que levam o composto em sua fórmula, a pele torna-se mais macia, firme e saudável. O colágeno também ajuda na manutenção do tônus muscular deixando a pele mais firme e menos flácida.

Indicação do Colágeno Hidrolisado

É indicado para pessoas acima de 30 anos. Como suplemento nutricional é indicado para pessoas fisicamente ativas que desejam aumentar o consumo de proteínas, assim como para o fortalecimento de unhas e cabelos. Também é indicado em processos de cicatrização e recuperação de lesões e em processos de emagrecimento.

Deficiência

A deficiência de colágeno está também associada à diminuição da espessura do fio capilar e com a desidratação e perda de elasticidade da pele, culminando em flacidez e no aparecimento de rugas e estrias. Além disso, prejudica as articulações e enfraquece os ossos.

Onde é Encontrado

O colágeno hidrolisado é reconhecido como um ingrediente alimentício pelo Ministério da Saúde e pelo FDA (órgão que regulamenta alimentos e bebidas nos EUA) e atualmente já é possível observar no mercado alguns alimentos enriquecidos com essa proteína.
Você pode usar tanto o colágeno em cápsulas quanto em pó. É encontrado em pequenas quantidades nos alimentos que contém proteína como a carne e leite e nas gelatinas.

Modo de Usar

Com apenas 10g de colágeno por dia, obtém-se o fornecimento ideal desse aminoácido tão importante. Dilua uma colher de sopa do Colágeno Hidrolisado em 200ml a 250ml de suco ou outro líquido de sua preferência e tome 30 a 60 minutos antes do jantar.

domingo, 26 de agosto de 2012

ÓLEOS ESSENCIAIS


 
Os óleos essênciais de FLORES são os mais indicados no tratamento da pele, adicionados a compressas e máscaras manipulados com creme neutro,gel ou loção neutras.Usamos os óleos essênciais de CIPRESTE ou JUNÍPERO nos fechamentos de poros,ALOE VERA na hidratação.ATENÇÃO!!! NUNCA USE ÓLEO ESSÊNCIAL DIRETO NA PELE SEM ANTES ESTAR MANIPULADO POR OUTROS CARREADORES.

DRENAGEM LINFÁTICA





DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL (DLM )
LINFA
Líquido que faz sua circulação pelos vasos linfáticos derivado do líquido interticial 3 ou 4 litros por dia. ( diário)
COMPOSIÇÃO DA LINFA
*Semelhante a do sangue.
* Não possui hemácia.
* Possui glóbolos brancos 99%
* linfócitos - no sangue eles são representados por 50% do total de glóbolos brancos contem restos celulares e outro tipos de detritos substâncias estranhas tambem são encontrada,ela carrega as substâncias pesada,abrindo dessa forma portas pelo sistema capilares.
CAPILARES LINFÁTICOS (fução)
*Eles constitui o inico do sistema linfático.
*Não possui válvulas, a linfa pode fazer circulação em ambos os sentidos.
*Quase todo os tecidos do nosso corpo possuem capilares lifáticos,que tem função de drenar excesso de líquido interticial.
COLETORES LINFÁTICOS (pós coletores ou pré coletores)
Tem as mesma característica,de acordo com o funcionamento do linfonodolos,sua característica percorrer longos trajetos porem sem se anastomosar, existem vias alternativas de fluxo linfáticos.
LINFONODOS
E contituido por um aglomerado de tecido reticulolinfáticos revestido por uma capsula fibrosa.
Seu numero varia de acordo com a região e com o indivíduo,podemos ter cerca de 700 linfonodos pelo nosso organismo. O volume é variável podendo ocorre aumento significativo dependendo da idade em decorrência dos processos patológicos ou mesmo agressões que possam ter atingido a área de drenagem.Eles estão distribuidos nas regiões inguinal,abdominal,axilar e pescoço.
O formato do linfonodos (carroço de feijão),varios vasos vão chegar aos linfonodos,os vasos que estão chegando no linfonodos chama-se vasos aferendes,porem a mesma quantidade que chega não é a mesma que vai devido ao espaço com veias e artérias.
O QUE TEMOS DENTRO DOS LINFONODOS
Temos linfócitos,macrófagos,servem como celulas de defesa,macrófagos circulam entre a linfa o líquido interticial,eles vão reconhecer resíduo de células mortas.

ANASTOMOSE
Ligação entre dois vasos (e o caminho que tem entre um vaso linfático e outro. * entre vasos linfáticos.
*entre um vaso linfático e uma veia.

PERGUNTAS FREQUENTES:
PORQUE OS MOVIMENTOS SÃO SUAVES?
Resp: Porque o líquido na linfa circula em espiral,turbilhonamento.
PORQUE SÃO LENTOS OS MOVIMENTOS?
Resp: Porque o sistema lifático e lento.

PORQUE ALGUMAS PESSOAS SENTE DOR DE CABEÇA?
Resp: Porque joga o líquido na direção errada

PÉS RACHADOS: CAUSAS



19072012160243pés.jpg A hidratação funciona como forma preventiva
O cuidado com os pés, sem dúvida, é o último a ser lembrado, talvez por pensarmos que estão protegidos com os sapatos, mas são eles que sustentam todo o peso de nosso corpo.

A pele dos pés é pobre em lubrificação, ficando mais exposta ao ressecamento e causando as rachaduras.

A causa das rachaduras nos pés pode ser devido a alguma doença específica como: diabetes, psoríase e micoses, e pode ser agravada com as condições climáticas, andar com calcanhar sempre exposto a poeira, agressão por produtos químicos, entre outros.

A hidratação funciona como forma preventiva e também como tratamento, no entanto, se o problema persistir ou as rachaduras forem profundas a ponto de provocar sangramento e dor, é importante procurar um profissional capacitado como o médico dermatologista ou um podólogo.

O QUE CAUSA A CELULITE



19072012113508celulite.JPG As causas podem ser: genética, hormonal e aumento de peso
Primeiro, é importante entender o que é a celulite para, depois, vermos o que realmente as causas. A celulite, nome popularmente conhecido, é uma alteração na camada abaixo da pele chamada de tecido adiposo, que altera todas as estruturas presentes.

O causa a celulite são fatores muito interligados ou concomitantes, porque temos, em primeiro lugar, a predisposição genética, quando a hereditariedade estiver presente qualquer outro fator vai desencadear mais rapidamente o quadro de celulite, vemos isto em meninas pré adolescentes, filhas de mães que tem celulite ao passarem pela adolescência onde os hormônios um dos maiores vilões estão aflorados, desencadeiam rapidamente o aparecimento das celulites.

A questão hormonal é muito bem clara no que diz respeito ao aparecimento de celulite. Estamos falando dos hormônios femininos, por isso quando produzidos ou administrados, como no caso dos anticoncepcionais, provocam também as alterações na pele.

Como dissemos anteriormente, as causas estão muito interligadas, genética, hormonal, aumento de peso. E ainda temos algumas condições que agravam ainda mais como o sedentarismo, fumo, alimentação inadequada.

TIPOS DE PELE



03082012205433estética facial.jpg Pele normal: pele ideal ou de criança
Apesar das peles parecerem semelhantes do ponto de vista anatômico, funcional e bioquímico existem variações entre elas que devem ser levadas em conta na preparação dos cosméticos.
Atendendo a um perfil cosmetológico, a pele dos adultos normais pode ser classificada, considerando os seguintes critérios:
Avaliação qualitativa e quantitativa das secreções;
Produção de sebo;
Grau de hidratação;
Emulsão epicutânea;
Espessura da pele.
Segundo o critério de classificação a pele pode apresentar as seguintes características:
Pele normal ou eudérmica: pele ideal ou de criança, secreções equilibradas, emulsão epicutânea perfeita (tipo O/A);
Pele oleosa: espessura aumentada e bem hidratada, produção de sebo alterada (pH ácido), emulsão tipo A/O, aspecto oleoso (untuoso, com brilho acentuado), pele resistente a problemas alérgicos. Complicações comuns como seborreia, acne e desidratação.
Pele seca: secreção sebácea insuficiente, pessoas de pele muito clara, fina e sensível, frágil e facilmente irritável, rugas finas e precoces;
Pele mista: óstios dilatados na região do T, secura e irritação nas outras áreas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

GUIA SOBRE TINTURAS - ESCLAREÇA SUAS DÚVIDAS



Dúvidas sobre tinturas
Quem adora mudar a cor dos cabelos já teve que de encarar alguns dilemas em relação à tingimento dos fios. Confira uma série de dicas importantes da qual todas as mulheres devem saber antes de colorir as madeixas, pois tintura é coisa séria, todo cuidado é pouco!
É importante saber primeiro, que existe uma diferença ente produtos com e sem amônia na formulação. A amônia, que é base de muitas tintas, pode causar irritações nas vias nasais e há um incômodo com o cheiro forte.

A substância é responsável por atuar na escama dos fios, o que possibilita que a cor penetre e se fixe. Já os produtos livres de amônia, como tonalizantes e cremes, não atuam nas escamas dos fios, e saem dos fios com o passar do tempo, não sendo necessário esperar o cabelo crescer para fazer outra aplicação. A vantagem é que estes produtos agridem menos os fios do que a tinta convencional.
Se você fez alisamento ou relaxamento, não pinte o cabelo no mesmo dia. Algumas técnicas já agridem muito o cabelo, e as hidratações não costumam prevenir os danos de uma tintura nesse momento. O resultado são pontas duplas, fios ressecados, quebradiços e opacos. É preciso aguardar o período de 15 dias entre a defrisagem ou permanente e a coloração.
Também prefira optar por produtos livres de amônia para causar menos danos aos cabelos. Alguns tipos de tinta não são compatíveis com alguns tipos de relaxamento, por causa da química da formulação, por isso, antes de fazer em casa, prefira consultar um profissional.
Não tenha receio de que o uso frequente de tintura faça cair os cabelos. A coloração não atinge a raiz dos fios, que é a responsável pelo crescimento. No entanto, o uso continuado de tinturas pode afetar a haste do fio causando a perda do brilho e quebra dos fios, pois a tinta altera propriedades da queratina, um protetor natural dos fios. Por isso, opte por produtos que são enriquecidos com condicionadores e nutrientes que ajudam a blindar e fortalecer os fios durante o processo da coloração.
A coloração pode ser usada em cabelos naturais, com mechas e coloridos, mas no caso de clarear uma coloração é necessário fazer uma descoloração antes para eliminar a cor dos cabelos coloridos e só então aplicar nova nuance. A descoloração é um serviço muito técnico e deve ser realizada por um profissional. Cada caso exige uma aplicação de tom para neutralizar a cor. O melhor é esperar duas semanas antes de partir para uma cor diferente.Descolorir os fios, só com um profissional. O uso de produtos e de técnicas associadas a descoloração pode resultar em catástrofes. Pessoas que fazem relaxamento, progressiva ou usam algum produto que tenha a base química, devem evitar o uso de descolorante, por exemplo. Quem quer ser loira platinada precisa ter cuidado redobrado.
Cuidado também com os xampus antirresíduo. O antirresíduo tem a função de eliminar impurezas e substâncias químicas que danificam os cabelos. Vale lembrar que o recomendado é usar esse tipo de produto para limpeza profunda a cada 15 dias. Com intervalo menor do que isso, ele pode acelerar o desgaste da coloração e, mais do que isso, os fios podem perder nutrientes, ficar opacos, ressecados e quebradiços.
As tinturas também podem causar reações alérgicas em algumas pessoas. O ideal é fazer os testes recomendados nas embalagens. Outra medida importante para evitar irritações é não deixar a coloração agir por mais tempo do que o prescrito, fazer misturas caseiras, guardar o produto que sobrou no frasco ou utilizar itens não indicados pelo fabricante durante o preparo.
Existem casos em que os efeitos da tintura se manifestam após dias ou só na reaplicação. É a chamada alergia por sensibilidade. Se observar alguma coceira, vermelhidão ou queda de cabelo, consulte um dermatologista. Caso você note alguma anormalidade durante a aplicação, lave a cabeça imediatamente em água corrente e xampu neutro e procure um médico. Uma boa dica é evitar tintas com excesso de amônia na composição.
Para colorir os fios brancos, tanto as tintas quanto os tonalizantes são eficientes. Mas os cabelos brancos e os grisalhos sofrem, além da perda de pigmentação, uma perda na densidade do fio. Assim, a chance de os fios ficarem quebradiços é muito maior, o que é agravado com o uso de tinturas com amônia na fórmula. No entanto, a penetração da tinta nos cabelos brancos é melhor. Já a utilização de tonalizantes vai demandar muitos retoques, pelo menos a cada quinze dias.

CORTE RETO


Corte reto e franja reta
Acerto da atriz Camila Belle - foto divulgação: Uk Hair Dressers
Que tal investir em um corte de cabelo que já é famoso há muito tempo? O tradicional corte reto e franja reta é sucesso de público e é sempre uma boa pedida para quem quer mudar o visual.
Mas antes de apostar é preciso ter certeza se o corte combina com você, então anote aí: a franja reta e espessa é ótima para quem tem rosto oval comprido e testa grande.


As mulheres com rosto redondo e quadrado devem evitar a franja reta, pois esse tipo de franja acentua a expressão. Também não é uma boa para quem tem cabelo crespo ou fios muito compridos.
Inspire-se nas celebridades que adotaram o visual e ficaram muito bem! Quem sabe esse corte de cabelo não é a sua cara?



MEDICINA DA FLORESTA GANHA ESPAÇO NA VIDA URBANA




Na mata atlântica brasileira, cortes e feridas têm remédio certo: macerado de folhas de aroeira em aguardente, conhecido há muitas gerações como cicatrizante e analgésico. A infusão das folhas é usada internamente para combater o reumatismo. Já as folhas frescas são mascadas pelos habitantes dessa região para curar males da boca, como gengivites.

Na Amazônia, dor de cabeça se trata com suco de folhas frescas de chicória. O chá da raiz é dado às crianças gripadas e, se mais concentrado, é oferecido às mulheres que enfrentam partos difíceis, para que expulsem os restos da placenta.

Matas e florestas brasileiras continuam sendo a principal farmácia de uma fatia da população que está longe dos centros urbanos. E, na esteira da valorização do "natural", os povos "brancos" tentam se aproximar desses modos de cura. É a medicina da floresta ganhando espaço na vida urbana, enquanto a ciência tenta aprender as lições contidas no conhecimento tradicional e investigar seus efeitos.

As propriedades medicinais existentes na biodiversidade brasileira vêm mobilizando as atenções de centros de pesquisa do país. Apenas no livro "Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica" (ed. Unesp, 604 págs., R$ 80), os pesquisadores Luiz Claudio Di Stasi e Clélia Akiko-Hiruma Lima, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), catalogaram 135 espécies medicinais citadas por 110 moradores da Amazônia e 170 da mata atlântica. Muitas espécies têm dados farmacológicos comprovados por estudos científicos, outras não.

"As pesquisas farmacológicas com plantas medicinais oferecem novas opções terapêuticas para muitas doenças com medicamentos já disponíveis, bem como para aquelas ainda sem alternativas de tratamento", comenta Clélia.

Mas é preciso conduzir estudos esmiuçados. "Cada planta, cada parte dessa planta e cada forma de preparação dela é composta de milhões de substâncias químicas. Em conjunto, essas substâncias podem exercer ação terapêutica ou tóxica. Interagindo entre si, podem potencializar seus efeitos ou até antagonizar sua ação final", explica a especialista.

Não é de hoje que a ciência recorre ao conhecimento ancestral. "Em 1800, tudo o que os médicos usavam era natural. Com a Segunda Guerra Mundial, adentramos na era da produção sintética de medicamentos", relata Maria Elisabeth van den Berg, pesquisadora do Museu Emílio Goeldi, em Belém (PA), e autora de uma tese de doutorado sobre contribuições das plantas medicinais da Amazônia para a medicina brasileira, defendida na Universidade de São Paulo.

Para a pesquisadora, um caminho de volta às curas naturais começou a ser percorrido há duas décadas. "Os remédios sintéticos causaram efeitos colaterais desastrosos. Isso fez a Europa voltar-se ao conhecimento tradicional. A talidomida foi um divisor de águas", diz.

Na década de 60, a talidomida, droga sintetizada na Alemanha e prescrita a grávidas contra enjôos, foi retirada do mercado após causar severas más-formações fetais. Há relatos de que 10 mil bebês foram vítimas da medicação.

Sincretismo

Nesse cenário, as florestas brasileiras --principalmente a Amazônia-- passam a figurar como potenciais celeiros de descobertas.

"Essa medicina é chamada de "da floresta", mas na verdade ela é extremamente sincrética. A Amazônia é um caldeirão de misturas. Dos índios, vem a maioria dos remédios antiinflamatórios e analgésicos, pois eles se ferem muito no mato. Eles também são os descobridores de substâncias paralisantes usadas na caça. Dos negros, vêm vários conhecimentos ligados aos problemas renais. E os brancos introduziram espécies originárias de outras regiões, como ervas da China e da Índia", diz Maria Elizabeth van den Berg.

Ela acredita que a pesquisa da medicina tradicional brasileira merece sistematização. "Há vários grupos de pesquisa atuando, mas é preciso estruturar isso. Pesquisar esses remédios não é caro, o maior obstáculo é a burocracia."

Na floresta Nacional do Purus, na divisa do Amazonas com o Acre, funciona, há três anos e meio, o Ideaa (Instituto de Etnopsicologia Amazônica Aplicada). Nele, uma equipe formada por um psiquiatra, um antropólogo e cinco psicólogos, entre outros colaboradores --quase todos estrangeiros--, toca um projeto cuja proposta é "usar as técnicas da gente da floresta para curar doenças".

O psiquiatra espanhol Jose Maria Fabregas é um dos idealizadores do instituto. Em parceria com a Universidade de Madri, ele realizou um estudo comparativo entre usuários regulares e não-usuários de ayahuasca (bebida sagrada produzida a partir da fervura de duas plantas nativas da floresta amazônica, um cipó e folhas de um arbusto), que será publicado na Europa no próximo mês.

O psiquiatra defende a utilização médica da substância. "É um expansor de consciência que incrementa a capacidade de olhar para si mesmo e de seguir adiante, de rever a vida sob novas perspectivas. Dessa forma, ajuda nos diagnósticos de estresse pós-traumático. Pode auxiliar, por exemplo, a superar episódios de maus-tratos ou de abuso sexual, libertando a vítima de bloqueios emocionais", comenta.

As instalações do instituto têm capacidade para receber 12 hóspedes por vez. "Recebemos basicamente dois grupos de pessoas. O primeiro deles está em busca de autoconhecimento. O segundo é formado por dependentes de entorpecentes como cocaína e crack que querem se livrar do vício", conta Fabregas. A estada mínima recomendada pela equipe é de um mês, para os que querem apenas se conhecer melhor, e de três meses, para os que vão com o objetivo de se desintoxicar.

Os internos são imersos numa miscelânea de técnicas que passa pelo uso regular da ayahuasca e por aplicações da vacina do sapo combinados a sessões de ioga, pilates e meditação. A medicina convencional não é descartada. "Se necessário, usamos remédios convencionais. O que fazemos é "traduzir" o conhecimento tradicional para nós, povos ocidentais. Combinamos essas técnicas com as da psicologia acadêmica", diz o psiquiatra.

Pajelança Urbana

Banhos, garrafadas, florais da floresta. Quem entra no consultório da acupunturista e terapeuta floral Sônia Valença de Menezes, em São Paulo, vai provavelmente receber uma receita assim para atenuar seus males, sejam do corpo, sejam da alma. "A medicina da floresta dá a chance de tratar corpo e espírito", observa Sônia. "Nada do que uso fui eu que pesquisei. Só aprendi. Os pesquisadores desses remédios estão na floresta."

Ela diz que a procura por esse tipo de acompanhamento vem aumentando e se dá basicamente boca a boca. E o que conduz as pessoas à trilha que liga selva e cidade é a busca por bem-estar. "Recebo muitos estressados. Para esses, recomendo pimenta-longa, que acalma os pensamentos, e banhos de carobinha, que soltam o que está obstruído."
TATIANA DINIZda Folha de S.Paulo

IMPORTANTE
  •  Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. 
  • As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

AS CARACTERÍSTICAS DOS CABELOS



Os humanos apresentam entre 90 e 150 mil fios de cabelos no couro cabeludo. Dez por cento a mais nos louros e dez por cento a menos nos ruivos. Em média, estes fios crescem 1 cm por mês (0,37 mm/dia) e a perda normal está entre 50 e 100 fios diários.

O cabelo é uma haste fibrosa, formada por células mortas compostas de uma proteína chamada queratina, produzida por células chamadas queratinócitos (a única parte viva do fio) que se encontram no bulbo, na derme do couro cabeludo.

Um dos componentes da queratina é o aminoácido cisteína, que contém alto teor de Enxofre.

A cor do cabelo é resultado de outra proteína, chamada melanina, produzida por células chamadas melanócitos, que se encontram junto da papila, a parte onde se dá a reprodução celular.

O bulbo e uma ou mais glândulas sebáceas, juntos com o músculo eretor do pêlo, compõem o folículo pilo-sebáceo.

Ao nível desse músculo existe a Zona de Bulge, onde estão as células responsáveis pelo desencadeamento dos ciclos de crescimento capilar.

A Haste Capilar é formada por uma parte central, chamada de Medula, que é repleta de componentes porosos, desconhecendo-se ainda qual a sua utilidade.

Circundando a Medula, temos o Córtex, uma camada composta de feixes de queratina repletos de grânulos de melanina e unidos por uma cola biológica.

O Córtex é responsável pela resistência e elasticidade dos cabelos.

A parte mais externa dos fios, a Cutícula, compõe-se de células tipo escamas sobrepostas, também queratinizadas, com altas concentrações de enxofre, que funcionam como uma barreira protetora para o Córtex e a Medula, e que são responsáveis pelo brilho , maciez e penteabilidade dos cabelos.

A Cutícula tem cerca de 5 a 10 camadas de espessura, sendo que suas células empilham-se umas sobre as outras, formando uma superfície bem plana. Elas mantêm-se unidas através das ceramidas, os lipídeos intercelulares.

Cada fio poderia ser comparado com um lápis
A parte mais interna - o grafite - seria a Medula.

A madeira seria o Córtex.

A parte mais externa - a tinta - seria a Cutícula.

Quando a camada mais externa sofre algum tipo de agressão, a tinta sai (cutícula) e a madeira (córtex) fica exposta. Córtex aberto significa fios quebradiços.

Além de queratina, melanina e ceramidas, o cabelo contém água, pentoses, fenóis , ácido glutâmico, valina, leucina, cobre, zinco, ferro, manganês, cobalto, cálcio e alumínio.

As características da Haste Capilar são:
Forma, Comprimento, Cor, Brilho, Diâmetro, Solidez, Plasticidade, Elasticidade, Eletricidade estática, Densidade e Crescimento.

O ESTRESSE E OS CABELOS

O estresse e os cabelos Nosso sistema emocional tem influência direta nos cabelos e no couro cabeludo.

O estresse induz os fios a entrarem precocemente na fase de repouso.

Altos níveis de tensão contribuem também para problemas como seborréia, caspa, embranquecimento dos fios e perda capilar.

Nas mulheres, o estresse eleva os níveis dos hormônios andrógenos e da prolactina, os quais, por sua vez, influem sobre os ciclos capilares.

Em muitos indivíduos, o estresse acelera o processo da calvície e, em outros, ocasiona a famosa “pelada” (Alopecia Areata), uma perda de cabelos localizada e circunscrita a certas áreas do couro cabeludo ou do corpo.

Outros, ainda, apresentam a Psoríase do couro cabeludo, uma doença dermatológica agravada pelo estresse. A dermatite seborréica é outro problema crônico influenciado pelo estresse.

Muitos desses problemas capilares podem ser tratados com o uso de produtos tópicos, loções e óleos essenciais.

Caberá ao terapeuta capilar indicar os produtos cicatrizantes, bactericidas, fungicidas, emolientes e estimulantes compatíveis para cada caso.

Alguns profissionais utilizam ainda outras técnicas, oferecendo a sua clientela um setor de equilíbrio energético com música, reflexologia e shiatsu.

TERAPIA CAPILAR

A terapia capilar
Foi-se o tempo em que a vaidade era pecado. Hoje, a vaidade faz a ligação entre a estética e a saúde, uma vez que se cuidar é um requisito básico de saúde.

É por essa razão que, com uma visível evolução do profissionalismo, cada vez mais os salões tornam-se Centros de Serviços com áreas temáticas bem diferenciadas que oferecem os cuidados necessários para o rosto, o corpo e os cabelos.

Cabeleireiros, coloristas, depiladoras, manicuras, podólogos, esteticistas e massoterapeutas estão sempre voltados para o aprimoramento técnico em favor dos seus clientes.

É nesse espaço de trabalhos que está surgindo uma nova classe de profissionais: os terapeutas capilares. São eles detentores de conhecimentos profundos sobre Tricologia, e lhes compete os tratamentos cosméticos que promovam a saúde do couro cabeludo e dos cabelos.

TRATAMENTOS PARA OS CABELOS E A CALVÍCIE







Tratamento para os cabelos e a calvície
As correntes elétricas têm aplicações médicas e estéticas no organismo humano.

Conhecer seus efeitos, suas corretas utilizações e contra-indicações é imprescindível para quem trabalha com terapia capilar.

Técnicas como a iontoforese, o desincruste, a alta- frequência, associadas aos raios infra-vermelho e ultra violeta, ao vapor de ozônio, as máscaras de argila, a drenagem linfática, a massagem capilar, a fitoterapia, a aromaterapia e a orientação nutricional, representam papéis importantes para a limpeza profunda, a umectação, a nutrição e a estimulação do couro cabeludo e dos cabelos.

Todas elas são fundamentais para o tratamento capilar.
A Massagem para os cabelos
Há milhares de anos que, na China, a massagem faz parte do sistema de medicina tradicional.

Segundo os chineses, a massagem promove o fluxo da energia vital – o chi – ao longo dos meridianos do corpo e, por isso, pode ser usada em uma diversidade de problemas.

O Shiatsu é uma forma de massagem que atua especificamente sobre os pontos em que se acredita que os meridianos estão mais na superfície da pele.

Quando massageados, eles ativariam o fluxo da energia vital.

Já a medicina ocidental comprova os efeitos da massagem sobre o hipotálamo com a produção das endorfinas e a diminuição do hormônio do estresse (o cortisol) no sangue.

Afora esses aspectos, a ativação do retorno venoso decorrente da massagem facilita a circulação e a oxigenação dos tecidos e, assim, potencializa a ação dos óleos essenciais e demais produtos tricotróficos aplicados no couro cabeludo do cliente.

A Massagem Capilar se divide em duas partes:
1 - A drenagem linfática
Todas as células do corpo são banhadas pela Linfa, um líquido leitoso cuja função é remover as toxinas e bactérias dos tecidos. Ela é composta de 96% de água e representa 15% do peso corporal, sendo a sua função reabsorver e devolver para a corrente sanguínea as proteínas plasmáticas que constantemente abandonam os capilares sanguíneos.

A Linfa trafega por uma rede de pequenos canais (os Ductos Linfáticos) que se interligam uns aos outros até atingirem o sistema venoso.

A drenagem linfática do couro cabeludo estimula o escoamento da Linfa para os Linfonodos, oportunizando para o local um plasma sanguíneo renovado, carregado de nutrientes essenciais.

Os Ductos Linfáticos do couro cabeludo se dividem em:
a - Os da região frontal que terminam nos Linfonodos Auriculares Anteriores.
b - Os da região têmporo-parietal que vão aos Linfonodos Parotídeos e Auriculares posteriores.
c - Os da região ocipital que terminam parte nos Linfonodos ocipitais e parte nos Linfonodos cervicais profundos inferiores.

A Linfa é vertida na corrente sanguínea nas junções das Veias Jugular e Subclávia nos dois lados do pescoço.

O compasso da Drenagem deve ser pressionar / relaxar.

2 - A massagem
Os movimentos da massagem são de deslizamento, amassamento e fricção por todo o couro cabeludo, inclusive na nuca e no trapézio.

A massagem começa na parte frontal da cabeça e nas têmporas, continua na nuca e termina no alto do crânio.

A massagem favorece o contato dos óleos essenciais com a superfície do couro cabeludo, incorporando-os à camada córnea, favorecendo assim suas absorções.
Sessões regulares de drenagem linfática e massagem capilar contribuem para ativar o metabolismo do couro cabeludo, revitalizando os folículos pilosos.
Lembre-se sempre das contra-indicações formais que são as áreas inflamadas, machucadas ou que apresentem problemas no sistema linfático.

A aromaterapia para os cabelos
Os tratamentos naturais, por apresentarem menor probabilidade de causarem efeitos colaterais, estão cada vez atraindo mais pessoas.
A Fitoterapia (cura pelas plantas) é reconhecida pelos órgãos governamentais como uma técnica cientificamente validada para o tratamento de variadas condições de saúde.

A Organização Mundial da Saúde incentiva esta prática terapêutica.
A Aromaterapia é uma parte da Fitoterapia que consiste em utilizar os óleos essenciais das plantas com fins terapêuticos.

Conhecidos desde 6.000 anos atrás, quando já eram utilizados pelos egípcios, os óleos essenciais são hoje aliados importantes nos tratamentos capilares.

É comprovada a eficácia dos óleos essenciais nas suas ações anti-sépticas, cicatrizantes, anti-infecciosas e estimulantes do couro cabeludo.

Frize-se que estes óleos só serão efetivos se tiverem sido convenientemente extraídos e corretamente conservados.

Ao escolher o melhor óleo para cada caso, o profissional recomendará ao cliente não lavar a cabeça após o procedimento, para que o mesmo seja bem absorvido pelo couro cabeludo.

Poderá também recomendar algum óleo para ser aplicado em casa pelo próprio cliente.

Os óleos essenciais sempre serão diluídos em óleos vegetais denominados de carreadores.

O óleo carreador será escolhido dependendo do tipo de couro cabeludo do cliente.

Clientes que apresentarem alergias, hipertensão, epilepsia, gravidez, couro cabeludo sensível, ferimentos, inflamações ou problemas do sistema linfático, necessitarão cuidadosa avaliação, pois para eles existem contra-indicações formais do uso de certos óleos.

domingo, 19 de agosto de 2012

CURSO DE FITOCOSMÉTICA - SAÚDE E BELEZA COM MEDICINAIS - 18/19 DE AGOSTO DE 2012

LY MARQUES COM A PROFESSORA VERA FRÓES - HISTORIADORA COM ESPECIALIZAÇÕES EM ETNOBOTÂNICA PELO NATIONAL BOTANICAL RESEARCH INSTITUTE, LUCKNOW - ÍNDIA. CONVIVEU 10 ANOS COM OS ÍNDIOS RAIZEIROS E SERINGUEIROS DA AMAZÔNIA, INTEGRANDO O CONHECIMENTO POPULAR COM O CIENTÍFICO.





sábado, 18 de agosto de 2012

VISITA A BEAUTY FAIR

 
a Associação Comercial e Industrial e a Câmara de Dirigentes Lojistas de São João del-Rei em parceria com o Sebrae/MG promoverão uma missão empresarial para a 8ª Beauty Fair - Feira Internacional de Beleza Profissional, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP. Trata-se da maior e mais completa feira do segmento da beleza das Américas e a 2ª maior do mundo.
 
É na Beauty Fair que os profissionais têm acesso, em primeira mão, aos lançamentos de produtos, equipamentos e serviços e, ainda, ficam por dentro das principais tendências de beleza.
 
Os interessados deverão se inscrever até o dia 20/08 (segunda-feira) informando os seguintes dados ao Departamento Comercial da ACI del-Rei:
Nome
CPF
Profissão
E-mail
Telefone celular
 
A viagem transcorrerá da seguinte forma: saída no dia 09 de setembro (domingo) às 06 horas da manhã da Praça da Estação Ferroviária e retorno às 16 horas do dia 10 de setembro (segunda-feira).
 
Valor da inscrição:
Associados da ACI del-Rei e/ou membros efetivos do Núcleo Setorial de Profissionais da Beleza: R$ 180,00
Não associados: R$ 230,00
 
Neste valor estão inclusos deslocamento ida e volta SJDR-SP-SJDR, traslado hotel-feira-hotel e 1 diária em hotel (domingo para segunda) com café da manhã. Não está inclusa neste valor a despesa com alimentação.
 
Trata-se de uma grande oportunidade de participação em um dos maiores eventos do segmento. Com o subsídio do Sebrae/MG, o custo da viagem ficou mais em conta, lembrando que estão inclusos o transporte terrestre e o hotel.
 
Preciso da confirmação até segunda-feira, dia 20/08 para que eu possa efetuar o credenciamento de todos e o bloqueio do hotel que será de ótima qualidade.
 
Mais informações no telefone (32) 3371-7377 com Dayvison ou Adriana, no Departamento Comercial da ACI del-Rei.
 
Aguardo seu contato! Obrigado!!!
 

Dayvison Alessandro Costa
Departamento Comercial e Institucional
Programa Qualificar
Associação Comercial e Industrial de São João del-Rei
Câmara de Dirigentes Lojistas de São João del-Rei
(32) 3371-7377 - ramal 212
comercial@acidelrei.com.br

MAMOPLASTIA DE ELEVAÇÃO E PRÓTESES DE SILICONE


A mamoplastia de elevação, cujo nome técnico é mastopexia, tem como objetivo remover o excesso de pele, remodelar mamas ptosadas (caídas) devido à ação do tempo, patologias e ainda gravidez e grandes emagrecimentos, resgatando a autoestima feminina por meio da correção estética da delicada região mamária.
O procedimento é frequentemente procurado por mulheres que desejam recobrar sua autoestima corrigindo e aperfeiçoando a beleza de suas mamas.
Mulheres que desejam aumentar o volume das mamas e se ver livres dos excessos de pele e da consequente queda mamária podem associar a mamoplastia de elevação com o procedimento de aumento (inserção de próteses de silicone), a fim de conceder às mamas aspecto projetado e firme. As próteses de silicone associadas à mastopexia podem não só obter um resultado mais jovem, como também de limitar o excesso de pele que as mamas poderão ter devido ação do tempo.
A associação da mamoplastia de elevação com o procedimento de inserção de próteses de silicone deve ser indicada por um cirurgião plástico especializado, que analisará os aspectos técnicos da realização do procedimento e seus possíveis resultados.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

BATOM VERMELHO, VOCÊ USA?

Batom Vermelho, você usa?
Você acha que batom vermelho não combina com você? Antes de comprar seu batom, você precisa saber qual é vermelho ideal para o seu tipo de pele. Isso não significa que você só deve usar determinado tom, mas sim que ele vai realçar mais a cor de sua pele. A ideia é bem simples, não tem muito mistério: use o tom que se aproxime mais da sua pele para não criar muito contraste.
Peles mais claras (branquinhas, bronzeadas ou não, loiras ou com cabelo castanho claro) são favorecidas por tons mais claros, mais abertos, puxando para o laranja. Eles iluminam mais a pele e, assim, o visual. As mais morenas combinam mais com vermelhos intensos. Já as meninas com a pele negra são favorecidas por vermelhos cor de jambo ou vinho. Esses tons dão mais vida à pele negra.
Batom Vermelho, você usa?

Como deve ser usado o batom vermelho?

É simples. Primeiramente, é necessário preparar seus lábios. Caso estejam ressecados, é preciso aplicar um esfoliante labial para eliminar as células mortas e ativar a circulação. Após o primeiro passo, passe hidratante labial e um pouco de base ou corretivo para cobrir a cor dos lábios e fixar a cor do batom.
O ideal é passar com pincel. Se você utilizar o batom diretamente nos lábios pode deixa-los muito carregados. Após a aplicação, “beije” um lencinho de papel para retirar o excesso e evitar manchas nos dentes.

Dicas de Batons Vermelhos

Batom Vermelho, você usa?
  1. Batom Perfeito Make B ( o Boticário) Vermelho Vivo,  R$ 29,99
  2. Batom Laranja Tostado, Colour Perfect C. Kamura, R$ 26,30
  3. Lipstick Ruby Woo, M.A.C., R$ 79,00
  4. Batom Rouge in Love Rouge Valentine "Vermelho Namorado", Lancôme, R$ 95,00
  5. Batom Fire Duda Molinos R$ 30,00
  6. Batom Russian Red, da MAC, R$ 79,00
  7. Nectarine Juice (808) Matte da Maybelline, R$ 19,00
  8. Super Lustrous Lipstick – SIREN 677 Revlon, R$ 47,00
  9. Batom matte cor 08, Vult, R$ 12,90
  10. Avon (Vermelho Impact), R$ 14,90
Acho que toda mulher deveria ter pelo menos um batom vermelho :) O meu batom é o vermelho alegria da Contém 1g.
Batom Vermelho, você usa?
Euzinha de batom vermelho
Batom Vermelho, você usa?

sábado, 11 de agosto de 2012

CALVÍCIE FEMININA


DEFINIÇÃO

Nas mulheres o processo de rarefação é  difuso, a perda ocorre na região central e superior do couro cabeludo, sem afetar a linha anterior de implantação dos cabelos. Há a transformação de um pêlo terminal grosso em velus ( penugem ). É também conhecida como Alopecia Androgenética Feminina ou Padrão Feminino de Perda de cabelos.

ETIOLOGIA ( CAUSAS )

A calvície feminina é tão comum quanto a masculina, porém menos severa, e de uma apresentação clínica totalmente diferente.

O início é gradual e cerca de 25% das mulheres entre 25 e 40 anos, e 50% das mulheres acima dos 40 anos, apresentam algum grau de calvície. Como na masculina, há também uma predisposição genética autossômica dominante, transmitida por ambos os pais, não somente pelo lado materno. Somente 20% dos casos têm história familiar positiva.

A causa é considerada multi-fatorial, sabendo-se que também ocorre a conversão da testosterona ( hormônio masculino que também circula nas mulheres, porém em uma quantidade menor do que a dos homens ) para DHT ( dihidrotestosterona ), através da enzima 5 alfa redutase. Nas mulheres os andrógenos ( hormônios masculinos ) são produzidos nas glândulas supra-renais e nos ovários. As mulheres tem 3,5 vezes menos 5 alfa redutase do que os homens, mas esta enzima também se encontra em maior concentração na região frontal, explicando o início da rarefação capilar neste local.

Na maioria das vezes, não se detectam aumentos hormonais masculinos na corrente sangüínea. O que ocorre é uma sensibilidade dos receptores celulares à DHT, desencadeando o processo de miniaturização ( diminuição do diâmetro e tamanho da haste dos fios e redução da fase de crescimento dos mesmos ) dos fios.

Os fatores desencadeantes podem ser: desordem hormonal, incluindo início ou interrupção de uso de anticoncepcional, pós-parto e período peri e pós menopausa.

DIAGNÓSTICO

Para um diagnóstico preciso da calvície feminina, sempre devemos afastar qualquer outra causa que gere uma queda abrupta de cabelos. As mais comuns são: anemia por deficiência de ferro, dieta alimentar restritiva, doenças da tireóide, alterações hormonais com aumento de hormônios masculinos, início ou interrupção do uso de anticoncepcionais orais, período pós-parto, uso de alguns medicamentos, estados pós cirúrgicos ou pós estresses. Para isso, a paciente deve ser submetida a uma detalhada história clínica, exame físico e a exames laboratoriais.

Ao exame clínico não se encontra uma área totalmente calva ou entradas, como nos homens. A linha anterior dos cabelos permanece em seu local original. Esee fato se dá pela presença de uma enzima chamada aromatase que transforma a testosterona em estradiol ( hormônio feminino ) e a androstenediona, andrógeno presente em maior concentração na mulher, em estrona ( hormônio feminino ), protegendo os fios desta região de sofrerem o processo de miniaturização. As mulheres possuem uma concentração de aromatase 6 vezes maior do que os homens. Os hormônios femininos protegem as mulheres da calvície, e é pela presença destes hormônios que a apresentação clínica das mulheres é tão diferente da dos homens.

A principal queixa das pacientes do sexo feminino é conseguir visualizar o couro cabeludo através dos fios de cabelo, quando se olham de frente no espelho. A calvície feminina é classificada em 3 tipos principais segundo Ludwig, e em 8 tipos segundo Savin. A classificação é baseada na rarefação capilar que se inicia na linha de divisão dos cabelos, e que evolui lateralmente acometendo toda a superfície superior do couro cabeludo.

TRATAMENTO

Uma vez feito o diagnóstico, há 3 possibilidades de tratamento, de acordo com a indicação do médico especialista. O clínico, o cirúrgico, ou a associação de ambos.
O tratamento clínico consiste no uso contínuo de loções capilares, cápsulas de vitaminas específicas, medicamentos anti-hormônios masculinos (quando necessário); shampoo fortificante,  e um novo aliado  recente, o laser de baixa potência. Para a avaliar  sua eficácia, o  tratamento associado deve respeitar as fases do ciclo de crescimento dos cabelos e isso se dá após um período mínimo de 6 a 8 meses.

O tratamento cirúrgico é o transplante capilar, que utiliza  a técnica das  giga e mega sessões com o transplante do maior número possível de fios em uma única cirurgia, dependendo da densidade e elasticidade da área doadora de cada paciente.

Como pode ocorrer diminuição da densidade capilar também na região occipital, nem sempre as mulheres tem indicação para o transplante de cabelos, pois é deste local que se obtém a faixa doadora . Quando há indicação cirúrgica, deve-se analisar a densidade e a elasticidade desta área posterior  para fazer um bom planejamento cirúrgico. Na maioria dos casos femininos, a quantidade de fios doadores é insuficiente para se cobrir toda a área rarefeita, sendo muito importante  estabelecer uma área prioritária para a colocação das unidades foliculares, de acordo com o estilo de penteado de cada paciente. Dessa forma, se consegue um efeito cosmético de camuflagem das outras áreas, quando os fios se sobrepõem.

DEVEMOS SALIENTAR, QUE MESMO A PACIENTE OPTANDO PELA CIRURGIA, ELA DEVE SEMPRE SEGUIR UM TRATAMENTO CLÍNICO PÓS-CIRÚRGICO. Isto fará com que o resultado cosmético obtido após a cirurgia se prolongue por mais tempo. Caso não haja um acompanhamento clínico, a tendência é de a paciente voltar a apresentar uma rarefação capilar com o passar dos anos, pois os fios não transplantados tendem a sofrer o processo da calvície.

No pós-operatório pode haver uma pequena queda de cabelos não transplantados. Isto se deve ao fato da paciente ter sido submetida a uma cirurgia; de terem sido feitas milhares de incisões entre os fios de cabelos; de haver micro traumas na circulação sangüínea; e do próprio processo de cicatrização. NÃO HÁ LESÃO DAS RAÍZES PRÉ-EXISTENTES. Estes cabelos voltam a nascer junto com os fios transplantados. Por isso mulheres necessitam de um apoio psicológico, com suporte médico, para realizar este tipo de procedimento. Há necessidade de um acompanhamento pós-operatório para assegurar estas pacientes da evolução natural deste tipo de cirurgia.

DRA.MARIA ANGÉLICA MURICY SANSEVERINO

CALVÍCIE MASCULINA

DEFINIÇÃO

A calvície não é um processo agudo de queda repentina dos cabelos. Não se fica "calvo" de um dia para o outro. O que realmente ocorre é a miniaturização progressiva dos fios, ou seja, a transformação de fios grossos ( chamados pêlos terminais ) em fios finos e cada vez mais curtos ( chamados de velus ou penugem ). Na evolução do processo de miniaturização, ainda observamos a mesma quantidade de raízes vivas, mas com a  geração de fios menores e mais fracos e a visibilidade do couro cabeludo através dos mesmos. Geralmente é nesta fase em que os portadores da calvície percebem que estão com menos cabelos.

A calvície é também chamada de ALOPECIA ANDROGENÉTICA ( AAG ). Inicia-se na região das têmporas ( "entradas"), e evolui acometendo toda superfície do couro cabeludo até a coroa (vertex).

CLASSIFICAÇÃO

A calvície masculina é classificada em 7 tipos principais, segundo Hamilton-Norwood. O subtipo A, é classificado quando a calvície evolue na região frontal sem formar uma península de cabelos na região central, e sem acometer a região do vertex ("coroa") simultaneamente.

O fator genético da calvície
A calvície é de transmissão genética autossômica dominante, ou seja, basta somente a presença de um gene, vindo de um dos pais, para o filho manifestar a patologia. Se o pai ou a mãe tem calvície, o filho tem 50% de chance adquirir a mesma. Se ambos os pais tem calvície ( sendo que o lado materno positivo pode ser a presença de calvície no avô materno ) a chance aumenta para 75%.
Analisando a embriogênese dos cabelos percebe-se que a área que será afetada pela calvície (região frontal, topo e vertex) tem origem em uma determinada região do embrião chamada de crista neural, e que a área que será imune à calvície (laterais da cabeça e nuca) tem origem em uma outra região do embrião chamada de mesoderma. A diferença na origem embrionária entre a área que é afetada pela AAG e a área que é imune, influencia a resposta dos folículos capilares à DHT, ou seja, somente os folículos da região frontal, intermediária e vertex possuem receptores para se ligarem com o hormônio. Como os folículos da região ocipital não possuem receptores para DHT, nunca sofrendo a miniaturização. Isto possibilita o tratamento da calvície de forma definitiva, através do transplante de cabelos.
O fator hormonal da calvície
Os hormônios sexuais têm um papel importante na AAG ( alopécia androgenética ). A Testosterona reage com uma enzima chamada de 5-alfa-reductase tipo II, presente nos folículos, transformando-se em dihidrotestosterona, ou DHT. Sabe-se que os homens tem 40% mais receptores para 5 alfa redutase na região frontal e que possuem 3,5 vezes mais 5 alfa redutase do que as mulheres. Isto explica porque na maioria das vezes a calvície masculina se inicia pela região frontal.
A DHT é 5 vezes mais potente que a testosterona, e é ela quem age no folículo capilar levando à miniaturização do fio de cabelo. A Testosterona tem sua produção aumentada com o início da puberdade, por isso que muitos quadros de AAG têm início nesse período. A quantidade de testosterona é igual nos pacientes calvos e não calvos, porém a DHT é maior nos calvos. Não existe aumento de testosterona na corrente sanguínea dos pacientes calvos, o que ocorre é uma sensibilidade dos receptores celulares de certas regiões do couro cabeludo, a DHT nos pacientes que possuem herança genética para a calvície.

DRA. MARIA ANGÉLICA MURICY SANSEVERINO

O PODER DAS MÁSCARAS DE ARGILAS






  A capacidade de um profissional do segmento estético em alcançar resultados favoráveis em seus procedimentos está intimamente ligada à sua relação com a Natureza. Seu poder está intimamente relacionado ao conhecimento que ele possui dos recursos por ela oferecidos para curar, hidratar, reconstituir, desintoxicar, revitalizar, equilibra ou qualquer outra ação que se proponha.
  
   As máscaras são poderosas auxiliares nos tratamentos estéticos. Elas reforçam e resolvem todo o tipo de problemas em poucos minutos, principalmente pelo poder e concentração de seus elementos, que funcionam como um verdadeiro tratamento de choque, simples, mas extremamente eficiente.
  
   Ampliando o poder das argilas, os óleos essenciais integram uma sinergia perfeita que completa as ações dos minerais encontrados nas argilas. Os óleos essenciais são substâncias encontradas sob forma líquida ou sólida nas folhas, caules, frutos, raízes ou casca de vegetais, possuindo propriedades específicas que beneficiam a pele e complementam o tratamento. Para que o uso das máscaras de argilas seja potencializado, faz-se necessário o domínio de informações básicas sobre os produtos a serem utilizados e os procedimentos básicos que os acompanham:
  
   O que é argila?

  
   É um material natural, composto por partículas extremamente pequenas de silicato minimizado (ou silicato de alumínio), além de diversos oligoelementos, destacando entre os minerais encontrados, o silício - segundo elemento mais abundante na natureza. As diferentes fontes de extração produzem silicatos minimizados de diferentes tipos e concentrações. Como por exemplo o Titânio, Magnésio, Cobre, Zinco, Alumínio, Cálcio, Potássio, Níquel, Manganês, Lítio, Sódio, e Ferro. Porém, as diversas constituições das argilas não modificam suas principais atuações, promovendo a ação absorvente, cicatrizante e anti-séptica. Os minerais encontrados nas argilas funcionam como potenciadores de determinados efeitos, conforme a sua concentração. Quando estes minerais estão em doses ínfimas, são chamados de oligoelementos, mas seu efeito remineralizante se faz notar mesmo nestas quantidades.
  
   Quais são as argilas e suas diferentes composições?
  
   ARGILA VERDE: rica em silício e diversos oligoelementos. Desinfiltra o interstício celular, é esfoliante suave, promove a desintoxicação e regula a produção sebácea. Efeitos: desintoxicante e adstringente.
  
   ARGILA BRANCA: rica em silício e alumínio e diversos oligoelementos. Promove aumento na oxigenação de áreas congestionadas, a uniformização pela esfoliação suave e regula a queratinização. Efeito: revitalizador.
  
   ARGILA CINZA
: rica em silício e alumínio e diversos oligoelementos. Efeitos: antiinflamatório e cicatrizante.
  
   ARGILA VERMELHA
: rica em silício e ferro e oligoelementos. Regula a microcirculação cutânea, sendo recomendada para peles sensíveis, com couperose e avermelhadas. Efeitos: regulador e tensor.
  
   ARGILA AMARELA
: rica em silício, alumínio e oligoelementos. Resulta em efeito tensor e ativador da circulação produzido pelo ferro, além do seu maior teor de potássio. Contribui para o equilíbrio iônico e hidratante do gel celular. Efeitos: desinfiltrante, adstringente e desintoxicante.
  
   ARGILA MARROM
: Argila rara com elevado teor de silício, alumínio e titânio e outros oligoelementos. Resulta em efeito ativador da circulação, além de contribuir com um efeito equilibrador e revitalizador. Efeitos: desinfiltrante, adstringente e desintoxicante.
  
   ARGILA PRETA
: Argila rara com elevado teor de silício, alumínio e titânio e outros oligoelementos. Resulta em efeito ativador da circulação,adstringente além de contribuir com a renovação celular. Efeitos: antiinflamatório, cicatrizante, tensor e desintoxicante.
  
   Como criar tratamentos faciais com argilas?
  
   Você pode criar diversos tratamentos individualizados de acordo com o tipo de pele ou o problema estético. Mas não faça dessas sugestões seu único referencial. Experimente e crie novas combinações seguindo a tabela de indicações e sinergias como uma referência inicial. Depois é só procurar conhecer as propriedades dos óleos essenciais e aplicá-los conforme as indicações.
  
   É também muito importante observar o tipo de pele para que a escolha do carreador possa beneficiar a epiderme. Os carreadores podem ser emolientes, nutritivos e até hidratantes.
  
   Os carreadores em gel atendem as peles oleosas ou acnéicas. Já os que estão em forma de creme, são bastante recomendáveis que sejam formulados com óleo vegetal e não com óleo mineral, para que não dificulte a penetrabilidade dos óleos essenciais, além de evitar as formulações dos cosméticos que contenham perfumes, para não interferir na associação com óleos essenciais.
  
   Qual a melhor máscara para cada caso?

  
   São as máscaras hidratantes, à base de agentes emolientes e umectantes que atraem a água à superfície da epiderme tais com os óleos vegetais e essenciais.
  
   As máscaras faciais de argila servem para limpar, nutrir, e revitalizar a pele, através da eliminação de toxinas, da micro esfoliação e do estímulo da circulação sangüínea local. Também podem acalmar e hidratar, dependendo dos ingredientes utilizados.
  
   No entanto, é importante que se utilize argila de boa procedência, dissolvida em água mineral ou destilada ou associada ao gel neutro.
  
   Como usá-las?
  
   Antes de aplicar uma máscara, faça uma higienização na pele, para facilitar a atuação dos ativos. Não é necessário fazer uma esfoliação prévia, pois a argila vai funcionar também como esfoliante. Salvo indicação em contrário, evite aplicar na área do contorno dos olhos.
  
   As argilas preparadas com gel neutro e óleos essenciais não necessitam de acréscimo de água. Coloque até 3 gotas de óleo essencial em 10 g de máscara gel neutro e misture com 20 g de argila.Misture bem e aplique como uma máscara cremosa.
  
   Dessa forma os óleos essenciais compõem uma forma bem diversificada de criar diferentes tipos de máscaras.
  
   A partir de algumas misturas básicas, pode-se criar um programa de tratamentos personalizados, combinando os benefícios de máscaras diferentes. Uma máscara hidratante, por exemplo, pode ser aplicada na seqüência de uma clareadora.
  
   Vejamos alguns exemplos:
  
   Para peles oleosas e combinadas.
  
   Para peles acnéicas acrescente, 2 gotas de tea tree.
  
   Máscara de ARGILA VERDE com O . E. de hortelã-pimenta - 1 gota, com O . E. de cipreste- 2 gotas.
  
   Ação:
   Máscara adstringente e refrescante que combina a micro esfoliação da argila verde com o efeito tensor e adstringente do óleo essencial de cipreste, para promover tonicidade e maciez à pele, bem como a ação descongestionante e refrescante do óleo de hortelã-pimenta. Promove uma suave sensação de frescor. Auxilia no controle da oleosidade.
  
   Para peles sensíveis, desidratadas e manchadas.
  
   Máscara de ARGILA BRANCA com O . E. de lavanda - 2 gotas, com O . E. de palmarosa - 1 gota.
  
   Máscara hidratante e regeneradora, que combina o poder revitalizante e cicatrizante da argila branca com a ação citofilática do óleo essencial de lavanda e palma rosa, para promover a maciez e o clareamento da pele, restaurando o viço e a luminosidade.
  
   Para peles envelhecidas e cansadas.

  
   Máscara de ARGILA PRETA com O . E. de copaíba - 2 gotas, com O . E. de gengibre- 1 gota.
  
   Máscara regeneradora e nutritiva para peles cansadas e desvitalizadas que combina, de forma sinérgica, o efeito estimulante do gengibre com a ação regenerativa e hidratante da copaíba, potencializado pela renovação celular promovida pela ação esfoliante da argila.
  
   Para todo tipo de pele inflamada.

  
   Máscara de ARGILA CINZA com O . E. de gerânio - 1 gota, com O . E. de tea tree (melaleuca) - 2 gotas e lavanda 1 gota.
  
   Máscara cicatrizante e antiinflamatória, produzida pela argila com a ação dos óleos essenciais de gerânio e lavanda, que ajudam a equilibrar as peles com acne de origem hormonal, por tensão ou estresse.
  
   Para peles mistas e desvitalizadas.

  
   Máscara de ARGILA MARROM com óleo essencial de laranja - 1 gota e O. E. de mirra.- 1gota, O. E. de lavanda - 1 gota.
  
   Máscara esfoliante e nutritiva, que combina a micro esfoliação produzida pela argila e potencializada pelos óleos essenciais de mirra e laranja. Ajuda no tratamento de rugas finas, peles manchadas e desvitalizadas.
  
   Para peles oleosa e asfixiada.
  
   Máscara de ARGILA AMARELA com óleo essencial de cipreste - 1 gota e O. E. de copaíba.- 1gota, O. E. de lavanda - 1 gota .
  
   Máscara revitalizante e adstringente que combina a micro esfoliação produzida pela argila e potencializada pelos óleos essenciais de cipreste e copaíba. Ajuda no tratamento de peles desvitalizadas e com rugas finas, com poros dilatados.
   Como usar argila em uma seqüência de tratamento de acne?
  
   Esfoliante suave: (Somente para acne grau 1, nos demais não fazer a esfoliação).
  
   Aplicar suavemente 5 ml de óleo vegetal de calêndula com 1gota de OE de limão.
  
   Aplicar em seguida cerca de 30g de argila verde ou branca diluída em água mineral.
  
   Deixar agir por cinco minutos. Remover fazendo uma leve esfoliação.
  
   Emoliência:
  
   Pode ser usado óleo de eucalipto, lavanda ou alecrim durante a aplicação do vapor. Os fabricantes costumam ter um recipiente próprio para esta etapa. Não coloque óleo diretamente na água, pois óleos essenciais não são solúveis em água.
  
   Extração:
  
   Proceda como o indicado em cada caso.
  
   O óleo de tea tree pode ser usado como bactericida e hemostático. Tome o cuidado de fazer o teste de sensibilidade. Ele poderá ser usado logo após a extração, puro, com um cotonete, um a um. Não use desta forma caso as lesões sejam em grande quantidade.
  
   Máscara facial finalizadora:

  
   Indicação dos óleos para cada caso:
  
   a) Peles sensíveis

   - 1 colher de sopa de gel neutro com 2 gotas de OE de lavanda e 1 gota de OE de camomila
  
   b) Peles edemaciadas e inflamadas

   - 1 colher de sopa de gel neutro com 2 gotas de OE de lavanda e 1 gota de OE de gerânio.
  
   c) Peles seborréicas

   - 1 colher de sopa de gel neutro com 2 gotas de OE de lavanda e 1 gota de OE de cedro
  
   d) Peles congestionadas

   - 1 colher de sopa de gel neutro com 2 gotas de OE de lavanda e 1 gota de OE de cedro
  
   modo de aplicação:
  
   · Aplicar uma camada espessa em todo o rosto e colo sobre uma gaze embebida em spray aromático de lavanda. Deixar agir por 10 minutos.
   · Remover a máscara utilizando o spray de lavanda. Finalizar removendo o excesso com algodão molhado.
  
   Spray aromático finalizador:
  
   Spray aromático de lavanda ou qualquer outro óleo essencial indicado.
  
   Para preparar um volume de 100ml, Diluia até 10 gotas de OE. em 10 ml de álcool de cereais, depois acrescente 90 ml de água destilada.
   Manutenção:
  
   Lavar o rosto com sabonete indicado, aplicar em seguida o spray de lavanda. Deixa secar naturalmente.
  
   Sobre as pápulas e pústulas aplicar com cotonete uma gota de OE de tea tree, uma vez ao dia até secar.
  
   Em peles sensíveis é importante fazer um teste de sensibilidade antes de usar
  
  
   Trabalhar com argilas no segmento estético pode parecer para muitos uma grande novidade, mas não podemos perder de vista que há registros milenares apontando o uso de máscaras de argilas como prática terapêutica, podendo citar a civilização egípcia, que gerou grandes contribuições na área da Aromaterapia. Muito do que sabemos advém de um exercício de resgate dessa fantástica cultura.
  

TRATAMENTO CAPILAR AROMÁTICO






  Todos os profissionais que cuidam da beleza, não podem deixar de observar as condições saudáveis dos cabelos como requisito desse objetivo. Alguns problemas que normalmente acometem os fios e o couro cabeludo podem ser tratados por métodos tradicionais e também por tratamentos aromaterápicos.
  
   Os pêlos são fios elásticos ceratinizados, isto é composto de uma proteína formada por aminoácidos, com uma porção livre e uma raiz oculta na pele, que forma um folículo piloso, tubular, com porção epitelial e dérmica. Associa-se ao folículo piloso uma ou mais glândulas sebáceas. As diferentes formas de desequilíbrio dessa estrutura produzem diferentes problemas capilares tais como: alopecia, dermatites seborréicas, caspa, pontas bipartidas e secas, fios sem brilho, entre outros.
  
   Os diversos tipos de óleos essenciais e vegetais, com suas propriedades específicas, podem tratar alguns desses problemas, tanto nos fios quanto no couro cabeludo, como ativos de intenso poder de ação nas principais afecções capilares tratadas pelo profissional de beleza. No entanto, seu poder é maior do que os percebidos fisicamente, pois apenas alguns centímetros separam o receptor olfativo do cérebro e as fibras nervosas do sistema olfativo que vai diretamente para a área límbica do cérebro, que é a responsável pelas emoções. Por esta razão é que podemos influenciar os estados de espírito e emoções com inalações de óleos aromáticos. O sistema límbico também tem ligações com o tálamo e o córtex, dando aos aromas a capacidade de afetar o pensamento consciente e as reações.
  
   Como otimizar os resultados através da escolha olfativa?
  
   O homem perdeu a necessidade de cheirar para sobreviver. Parece que tudo ficou desconexo ao priorizarmos a visão em detrimento do olfato. Algumas habilidades deste sentido ficaram, ao longo de nossa história evolutiva, renegadas ao segundo plano e então deixamos de fazer essa interação. Para fazer uso dela novamente é necessário reaprender a cheirar e sentir o que nosso corpo responde a respeito de cada cheiro.
  
   Se observarmos a planta em seu processo evolutivo, é simples perceber as semelhanças com alguns traços de personalidade ou características olfativas das suas emanações odoríferas com nosso gosto pessoal. Quando algum cheiro nos agrada, certamente ele nos toca, nos desperta prazer e bem-estar. Proporcionar bem-estar é atualmente um diferencial extremamente envolvente e atraente, com significativo poder de agregar valor emocional ao tratamento proposto.
  
   Fazer de um simples ato de lavar os cabelos um ritual de prazer, capaz de ajudar a equilibrar o humor, a suavizar os sintomas do estresse e revitalizar a mente dá a fama merecida da verdadeira Aromaterapia.
  
   Qual a diferença entre um xampu aromaterápico e um comum ?
  
   Podemos começar pelo simples fato dos xampus aromaterápicos serem aromatizados por moléculas odoríferas dos óleos essenciais de tamanho tão minúsculo que são capazes de penetrar através do folículo, agindo na superfície e em profundidade nos diversos tratamentos do couro cabeludo. Óleo essencial tem o poder de estimular ou sedar as terminações nervosas. Junto a isso temos o fato de que o indivíduo reage de imediato através do nervo olfativo desencadeando as diferentes reações emocionais.
  
   Como criar tratamentos capilares com óleos essenciais?
  
   Os tratamentos aromaterápicos capilares fazem uso de fórmulas suaves de óleos essenciais e vegetais, associados a xampus, cremes neutros e argilas.
  
   Quando associar óleos essenciais em qualquer tratamento estético, estes devem ser diluídos em bases neutras, sem fragrâncias, para que não interfiram na ação dos óleos essenciais. Também devemos evitar o uso de óleo mineral ou outros derivados de petróleo mais pesados, como a vaselina, para não prejudicar a ação dos óleos essenciais.
  
   As argilas entram como excelentes coadjuvantes nesses tratamentos, pois agem desincrustrando e desobstruindo os folículos, removendo resíduos e desintoxicando o couro cabeludo.
  
   Quanto aos óleos vegetais como ativos capilares, os melhores são os óleos de amêndoas doces, o abacate, a copaíba, o de castanha do Pará e germe de trigo. O óleo de jojoba é um carreador ideal, pois, na realidade, a jojoba não é um óleo, mas uma cera líquida que não fica rançosa. Sua composição química é de grande compatibilidade com a pele humana, devolvendo a oleosidade natural dos fios. É eficiente no tratamento de caspa, eliminando os acúmulos de agentes no couro cabeludo, deixando limpo e livre para o crescimento de novos fios.