FOLÍCULO PILOSO

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terça-feira, 1 de maio de 2012

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O HIRSUTISMO

Hirsutismo é o excesso de pelos, em especial em áreas onde eles não costumam estar presentes nas mulheres. Normalmente é associado com hiperandrogenemia (aumento dos hormônios masculinos), porém metade das mulheres não apresentam alterações nos exames hormonais. 
A causa mais comum do problema é a síndrome dos ovários policísticos (SOP), sendo responsável por 3 em cada 4 casos do problema. Medicamentos também podem causar o problema. Porém quando a causa medicamentosa é descartada doenças como SOP, hiperplasia de adrenal, disfunção tireoidiana, síndrome de Cushing e, de forma menos frequente, tumores. 
As pacientes que sofrem ccom o problema, independentemente da gravidade dos mesmos devem fazer exames de sangue para avaliação dos níveis de testosterona total e livre. Alguns critérios clínicos de dosagem de testosterona colaboram com o melhor entendimento da causa e definem a escolha do tratamento. Outros exames como: hormônios tireoidianos, prolactina, 17-hidroxiprogesterona e teste de estimulação da corticotrofina podem ser solicitados. 
Os tratamentos incluem métodos depiltatórios e uso de medicações. Desde os métodos mais simples como cera, lâminas e cremes depilatórios, até o uso de elotrólise, laser ou luz pulsada são opções para o problema.
Do ponto de vista medicamentoso a escolha do médico deve ser pautada na gravidade do quadro e nos resultados de exames. Nas mulheres em idade fértil o uso de contraceptivos é importante pois os medicamentos utilizados para tratamento do hirsutismo não combinam com gestação. 
A avaliação periódica pelo médico é essencial para que se possa verificar a competência do tratamento e fazer ajustes no mesmo. Exceto quando o tratamento é associado com métodos como a eletrólise ou o laser, os resultados só podem ser realmente avaliados após 6 meses, quando se espera alguma redução dos pelos por uso de medicamentos.

Referências:
Bode D, Seehusen DA, Baird D. Hirsutism in Women. Am Fam Physician. 2012;15(4):373-380.


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