Um em cada três adultos tem hipertensão arterial e um em cada dez adultos tem diabetes mellitus, de acordo com relatório da OMS
Um em cada três adultos no mundo inteiro, de acordo com os novos dados, tem pressão arterial aumentada (hipertensão arterial) - uma doença que provoca cerca de metade de todas as mortes por derrame cerebral e doenças cardíacas. Um em cada dez adultos tem diabetes mellitus. Isso ocorre sobretudo em países de baixa e média renda, diz a Dra. Margaret Chan, Diretora Geral da OMS.
Pela primeira vez, o relatório da OMS incluiu informações de 194 países sobre a porcentagem de homens e mulheres com pressão arterial elevada e com alterações nos níveis de glicose no sangue.
Em países de alta renda, o diagnóstico precoce e o tratamento generalizado com medicamentos de baixo custo reduziram significativamente a pressão arterial média entre as populações - e isso tem contribuído para uma diminuição das mortes por doenças do coração. Na África, no entanto, estima-se que mais de 40% (e até 50%) dos adultos estejam com a pressão sanguínea elevada. A maioria dessas pessoas permanece sem diagnóstico, apesar de muitos destes casos poderem ser tratados com medicamentos de baixo custo, o que reduziria significativamente o risco de morte e de invalidez por doença cardíaca e derrame.
Embora a prevalência média global de diabetes mellitus seja de cerca de 10%, em alguns países do Pacífico esta prevalência é bem maior. Se não for tratada, a diabetes pode levar a doenças cardiovasculares, cegueira e insuficiência renal.
A obesidade é outra questão importante. Hoje, cerca de meio milhão de pessoas são consideradas obesas. Os níveis mais elevados de obesidade foram observados nas Américas (26% dos adultos) e os mais baixos no Sudeste da Ásia (3% dos adultos). Em todas as partes do mundo, as mulheres são mais propensas a serem obesas do que os homens e, portanto, possuem maior risco de diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Doenças não transmissíveis atualmente causam quase dois terços de todas as mortes no mundo. O desafio em curso é o desenvolvimento de um processo de acompanhamento global e um conjunto de metas de prevenção e de controle dessas doenças.
Algumas das principais tendências no relatório deste ano são:
- Mortalidade materna: de 1990 a 2012, houve uma queda de 47% na mortalidade materna. Um terço dessas mortes maternas ocorre em apenas dois países - Índia, com 20% do total mundial e Nigéria, com 14%.
- Mortalidade em crianças: dados mostram que os avanços na saúde pública têm ajudado a salvar vidas de crianças na última década. O número de mortes de crianças reduziu de quase 10 milhões de crianças menores de 5 anos, em 2000, para 7,6 milhões de mortes anuais em 2010. O declínio nos números de mortes por doenças diarreicas e sarampo tem sido particularmente notável.
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