A tricologia é um campo dentro da medicina que ainda está engatinhando. O metabolismo dos hormônios androgênicos na mulher, essencial para o conhecimento da doença, ainda é, em grande parte, desconhecido e também controverso. Diante de um assunto tão conflitante, surge uma dúvida: afinal, a nomenclatura correta é ALOPÉCIA OU ALOPECIA?, um artigo intitulado "ALOPÉCIA OU ALOPECIA", escrito pelo médico Professor Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, no livro Linguagem Médica, 3ª edição, pág. 50, 2004, editado pela AB Editora, no Estado de Goiás, Brasil, o qual tenta esclarecer a dúvida. Reproduzo na íntegra o artigo:
"O termo alopécia provém do grego ALOPEXIA, de ALÓPEX, raposa, através do latim ALOPECIA."
A raposa apresenta com freqüência queda de pelos, como um fenômeno natural ou em decorrência de enfermidade, o que é mais comum em animais velhos.
O emprego do termo para expressar queda generalizada ou localizada de cabelos, barba e outros pelos do homem é bem antigo, datando dos tempos hipocráticos, e resultou, possivelmente, da comparação do aspecto das pessoas com o das raposas desprovidas de pelos.
A origem grega exige a acentuação paroxítona ALOPECIA. Mas o latim ALOPECIA autoriza a acentuação proparoxítona. Aurélio Ferreira consigna ambas as formas, mencionando que ALOPÉCIA é a mais usada.
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