Novidade chamada Ulthera foi apresentada em congresso de demartologia
Novo aparelho promove lifting sem cortes
Para ter uma pele incrível - e
adiar a plástica ao máximo -, é fundamental investir no combo cremes +
tratamentos. E há novidades no segundo grupo: o aparelho Ulthera.
Apresentado no Congresso Europeu de Dermatologia, em Lisboa, no fim de
2011, ele é considerado uma das grandes promessas para combater a
flacidez no rosto.
Com tecnologia baseada em ultrassom focado, ele emite ondas que aquecem as camadas mais profundas da pele, o lugar exato para estimular a formação de colágeno, o responsável por retardar a flacidez e melhorar a elasticidade da pele. "O calor provoca microlesões, que formam uma cicatriz no tecido, promovendo o aumento da produção das fibras de sustentação e deixando a pele mais firme", explica a dermatologista Luciana Lourenço, de São Paulo.
Para isso, são usadas duas ponteiras: uma com ação superficial, em que a luz penetra até 3 mm, e outra mais profunda, que chega a 4,5 mm. A combinação de altas temperaturas com profundidade comprova a vantagem do Ulthera em relação a outros tratamentos contra a flacidez.
A técnica é indicada para pacientes com algum grau de perda de elasticidade e serve também para evitar que isso aconteça. "Pessoas com flacidez leve ou moderada têm melhores resultados", afirma o dermatologista Adilson Costa, de São Paulo.
O Ulthera deve ser aplicado no contorno da mandíbula, nas maçãs do rosto, nas laterais dos olhos, na testa e no pescoço. "Funciona muito bem para elevar as sobrancelhas", destaca Luciana Lourenço.
Também pode ser intercalado com outras técnicas, como luz intensa pulsada e laser, que tratam manchas e linhas de expressão, e até toxina botulínica e preenchimentos. "Não há restrições a essa combinação, pois os métodos atuam de forma distintas", diz o dermatologista Nuno Osório, de São Paulo. A única ressalva é não fazer os tratamentos no mesmo dia e sempre realizá-los depois do Ulthera. "Ele aquece toda a pele e, consequentemente, vai fazer o mesmo com as substâncias aplicadas", explica Nuno.
Outro ponto positivo: basta uma sessão para conseguir bons resultados. "A aplicação dura de 20 a 30 minutos e pode ocorrer uma leve sensação de ardência, seguida de vermelhidão. Não é indicado para pessoas sensíveis a dor e desconfortos", diz Adilson. Em compensação, a paciente percebe, na hora, o rosto e o pescoço mais remodelados e a sensação de firmeza. "Depois do efeito imediato, o colágeno continua sendo produzido por cerca de seis meses e, após esse período, o estímulo diminui e a pele vai voltando ao estado normal. Por isso, indico a aplicação uma vez por ano", alerta Nuno.
Para quem ficou interessado, os médicos dizem que o Ulthera deve chegar ao Brasil ainda no primeiro semestre de 2012.
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