Processos químicos, como tingimentos e descolorações, e exposição a raios UV aceleram a perda de proteínas dos cabelos
Uma nova ferramenta da Biologia, evolução da ciência genômica, que estuda os genes, está permitindo o encontro de respostas para dilemas sobre o envelhecimento dos cabelos e abrindo caminhos sobre o estudo da influência da menopausa na alteração dos fios e formas de prevenir e tratar os danos.
Esta nova ciência — que une o conhecimento sobre os genes e as descobertas do estudo das mudanças na produção de proteínas, somadas às reações bioquímicas do corpo — foi destaque no Congresso Mundial de Dermatologia de Seul, realizado no final de maio.
Confira as principais revelações:
:: As fibras de cabelo mudam de acordo com a idade da mulher, apresentado alterações significativas no diâmetro do fio, cor e propriedades individuais das fibra. O próximo passo é entender como o fim da produção de hormônios estrogênios e progestógenos desta fase afeta os cabelos e como evitar esse dano.
:: A perda de proteínas, principal componente estrutural do cabelo, é o maior agente causador do envelhecimento dos fios, tendo impacto significativo sobre a aparência da fibra capilar;
:: Processos químicos, como tingimentos e descolorações, e exposição a raios UV aceleram a perda de proteínas dos cabelos, acarretando no envelhecimento prematuro dos fios;
:: Até então, os especialistas imaginavam que o dano capilar acontecia de fora para dentro, a partir da perda da cutícula. Entretanto, o estrago pode acontecer antes disso, atingindo primeiro o córtex, a camada intermediária dos fios.
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