FOLÍCULO PILOSO

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

QUEDA CAPILAR E A PÍLULA ANTICONCEPCIONAL

As mulheres, por conta de seus ciclos menstruais, são mais sensíveis ao flutuar dos hormônios do que os homens. Também tem como um de seus hábitos o uso de medicações para contracepção e terapias de reposição hormonal, situação esta que não é uma realidade para os homens quando tratamentos de contracepção com hormônios exógenos (que são tomados como medicamentos), e em menor proporção no que diz respeito à reposição de hormônios masculinos. 
É comum observarmos mulheres que se queixam de quedas de cabelos após a pausa no uso de contraceptivos, terapias hormonais na menopausa e até mesmo após o uso de pílula do dia seguinte. Esta situação é frequente e está relacionada a três fatores em especial:
  • Em primeiro lugar ao fato de que mulheres que nunca tiveram problemas hormonais prévios precisam de um tempo para readaptar seus organismos ao novo estado hormonal que lhe é imposto com a ausência do hormônio das pílulas anticoncepcionais
  • Em segundo plano temos a situação que envolve as mulheres que tinham história de alterações hormonais prévias ao uso da pílula, sendo a síndrome dos ovários policísticos a situação mais frequente
  • A menopausa nada mais é do que um momento da vida da mulher em que a produção dos hormônios sexuais femininos sofrem um permanente declínio e quando se faz terapia de reposição hormonal temos como princípio melhorar a qualidade de vida das mulheres que sofrem com os sintomas da menopausa
Nos três casos, a readaptação do organismo com a pausa da pílula/terapia de reposição hormonal poderá gerar queda de cabelos. No primeiro exemplo porque o organismo terá de recuperar seu estado natural levando um tempo de 2 a 4 meses para isso. No segundo exemplo porque nas mulheres com alteração hormonal a pílula corrige parcialmente o problema e a parada da mesma favorece o reaparecimento do quadro de alteração hormonal. r fim, como na menopausa a produção dos hormônios femininos é mais baixa, a terapia de reposição hormonal mantém níveis de hormônios femininos mais adequados. A parada da terapia de reposição favorece uma queda abrupta dos mesmos gerando a queda de cabelos.
A tendência das mulheres citadas no primeiro exemplo é ter uma queda capilar passageira e que se resolve por sí só. Nas mulheres com problemas hormonais prévios há um risco da queda surgir e se manter se não for tomada nenhuma medida de correção dos hormônios. Por fim, na menopausa, a terapia hormonal é uma colaboradora imensa do controle da queda capilar. 
Discutir com o médico uma alternativa para o problema da queda capilar em situações como estas é fundamental. É importante lembrar que a saúde de todos nós passa por estarmos bem física e emocionalmente, e a queda de cabelos é algo que trás muita ansiedade às mulheres. Logo, a conversa com o médico sobre o problema caso venha a aparecer é sempre essencial. 
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