Especificamente sobre os chamados “antiqueda”, já publicamos aqui um artigo (“Xampu Antiqueda: funciona ou não?”), visando esclarecer os leitores quanto ao equívoco da própria classificação desses produtos, haja vista que não existe xampu que não faça o cabelo cair, posto que a queda faz parte do seu ciclo de vida natural. E, tanto neste aspecto como nos casos de experimentar as recomendações de familiares e amigos ou aderir à prática da automedicação, o alerta permanece, principalmente para aqueles que se automedicam, já que podem estar se expondo a efeitos colaterais que vão desde problemas leves a questões de saúde mais graves.
Então, assim que percebe a queda acentuada dos fios, o que a pessoa deve fazer?
Agendar uma consulta com o profissional especializado no assunto, que é o dermatologista ou tricologista. Isto porque a alopecia (nome científico da calvície) pode surgir por causas diversas, sendo necessário que o médico diagnostique – tanto por meio do seu conhecimento quanto por intermédio de exames específicos – o que exatamente está desencadeando a perda excessiva de cabelo. Somente por meio da sua correta avaliação é que será possível ao paciente iniciar o tratamento adequado a sua necessidade, sendo que, muitas vezes, este pode se dar paralelamente a outros tratamentos, como, por exemplo, o de disfunções hormonais ou de doenças autoimunes. E, se considerar pertinente, caberá apenas ao dermatologista/tricologista prescrever o uso de determinados xampus ou a ingestão/aplicação de medicamentos como elementos coadjuvantes no combate à alopecia.Devido a essa falta de maior conhecimento sobre o assunto, muita gente não entende o porquê de não obter êxito nas ações que empreende por conta própria, na tentativa de ao menos diminuir um pouco da quantidade de queda dos fios, evitando que venha a ocorrer a sua perda total. Acontece que, devido às origens da calvície serem diversas, a maioria passa um longo tempo voltada a minimizar os efeitos, desconhecendo as causas pelas quais estes se dão. Além dos fatores já mencionados, elas podem, por exemplo, estar diretamente associadas à predisposição genética (é o caso da chamada “alopecia androgenética”, popularmente conhecida como “calvície hereditária”), ao acúmulo de estresse, à utilização de anabolizantes, à deficiência nutricional, a distúrbios alimentares, etc.
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